segunda-feira, 16 de junho de 2014

Original Sin - 47 Capitulo (2.4)

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O médico logo chegou, e foi examinar a bebê. Segundo ele, ela era saudável, até mesmo pra uma prematura. Receitou uma dieta reforçada pra Selena, que quem foi que saiu prejudicada do parto. Estava fraca demais. Não tinha forças nem pra se levantar.

Nicholas: Selly? – Chamou calmamente. Selena dormia.

Selena: Hum? – Ela abriu os olhos, e o encarou.

Nicholas: Trouxe isso pra você. – Disse, apontando prato que estava em sua outra mão.

Ele ajudou Selena a se sentar, e depois pôs-se a dar a sopa pra ela. A cabeça da morena estava longe. Por que Nicholas estava cuidando dela? E Samatha?

Nicholas: Você já escolheu o nome? – Perguntou, quando terminou a sopa, tirando o prato de perto dela.

Selena: Não pensei muito nisso. Eu achava que era um menino. – Admitiu, e ele sorriu de canto. Ele esperava um filho homem. Mas lá estava a menina. – Pensei em Rosa, mas ficariam duas aqui. – Ela riu, fraca, e ele a acompanhou. – Pensei em Marie, mas não acho que funcione.

Nicholas: Hum... – Ele pensou por um tempinho – Põe Rosalie. – Sugeriu

Selena: Rosalie?

Nicholas: Rosa e Marie = Rosalie. De pronuncia Vrôusaly. – Selena riu. – Um complemento pra Rosalie... – Ele ficou pensativo de novo.

Naquela época, as mulheres costumavam ter nomes compostos. Selena era Marie, e Demetria era Lovato. Pelo menos as mulheres finas.

Selena: Rosalie é bonito. O complemento podia ser Lílian. Rosalie Lílian Gomez Jonas.– Nicholas sorriu – É, gostei. Rosalie.

Nicholas sorriu, olhando pra frente. Selena caiu na real do que tinha dito. Ela calculara o nome da menina pelo sobrenome dele. Ela abaixou a cabeça. Não queria admitir, mas no fundo, bem lá no fundo, escondido atrás de uma fibra do coração dela, havia uma ponta de esperança de que fosse dele. Era a esperança de um dia isso tudo acabar, e ela conseguir montar a sua família, como sempre sonhou. Selena dormiu nos braços de Nicholas, naquele dia. Ele velou o sono dela a noite toda. Assim, se passaram dois dias, e a tranquilidade retornou a mansão Jonas. Selena pediu a Demetria para que escrevesse a Gregg, avisando-o que Rosalie nascera, e que era saudável. Nicholas não saia de casa.

Joseph: Então trago os papéis, você assina e eu mando autenticar. – Nicholas assentiu.

Nicholas: Ah, sim. Estive pensando ontem, sobre a demanda da Austrália. Não acho que seja bom, fazer uma conexão agora, com a crise de governo que está havendo lá. – Comentou, enquanto andava pelo corredor.

Joseph: Também acho que é melhor esperar. – Concordou – Agora vou ver Diego, antes de sair. Qualquer coisa, sabe onde me achar.

Nicholas assentiu, e entrou em seu quarto. Selena dormia. Eles haviam instalado o berço luxuoso de Selena no quarto dos dois. Assim, ela tinha dois berços. Um em seu quarto, um no quarto da mãe. Ele observou Selena ressonar por um tempo, depois foi até o berço. Ele observou a menina dormir, calma. Era perfeita em seus mínimos detalhes. O cabelo era fininho, claro. Ele estendeu a mão e tocou o rosto dela com as costas da mão, levemente. Era a primeira vez que tocava ela. Quando ele tocou seu rosto, ela abriu os olhos. Nicholas ficou paralisado, olhando-a. Seus olhos respondiam a pergunta.


A menina franziu o cenho por um segundo, pelo primeiro contato com a luz. Depois, olhou-o, curiosa. Seus olhos eram de um verde misterioso, intenso. Eram os olhos de Nicholas. Ele a olhou, fascinado. Sua filha. Ele alisou o rosto dela com um dedo. A menina sorriu, revelando duas covinhas em seu rosto. E nesse momento, Nicholas foi invadido por um sentimento novo. Um sentimento que era capaz de sacudir o mundo. Sua filha. Ele era pai. E sua vida, de repente, era aquele pequeno ser.

Nicholas: Rose. – Murmurou, acariciando-a.

Selena: O que houve? – Perguntou, sonolenta, encarando o marido.

Nicholas: É minha. – Respondeu em um sussurro, correspondendo o sorriso da filha.

Selena: Sua? – Perguntou, alarmada, se sentando na cama. Não estava recuperada, mas estava melhor.

Nicholas: É minha. – Repetiu, sorrindo de canto – Minha menina.

Não havia duvidas. Era dele. Seus olhos eram um lindo delator. Selena pensou por um momento, mas depois sorriu, olhando o marido fascinado com a filha. As coisas podiam melhorar. Talvez o amor de pai mudasse ele. Talvez houvesse esperança, ainda



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Creditos: Samiilla Dias

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