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Meu tornozelo doía muito, era uma dor cortante eu tinha vontade de gritar. Sentei-me arrumando a minha blusa e limpando as lágrimas em meu rosto. Nick estáva de pé, o rosto dele não estáva muito machucado, só tinha um pequeno inchado logo abaixo do olho direito.
–– Selly me desculpa. – ele veio em minha direção e se abaixou ao meu lado me apoiando nele.
–– Não tenho do que te desculpar. Tenho que agradecer. – o abracei com força, foi mais um impulso. – Se você não tivesse chegado... – eu não consegui continuar a frase.
–– Se eu não tivesse te deixado eu estária aqui desde o começo. – ele enxugou minhas lágrimas. – Você está bem?
–– Meu tornozelo, está doendo. – ele pegou no meu tornozelo o que me fez gemer de dor.
–– Acho que não está quebrado. – ele foi até onde minha blusa de frio estáva jogada e a pegou. – Eu vou te levar para o hospital.
Eu não tive tempo nem de pensar quando o senti me levantar do chão me pegando no colo, senti meu rosto arder, ele me apertou contra o seu peito, senti-me tão segura nos braços dele.
Saímos pelos fundos da escola para não chamar a atenção de ninguém, ele caminhou comigo em seus braços até um carro preto, o tal carro que as garotas falavam só podia ser esse, um porsche. A pintura preta reluzia com a luz fraca do sol que entrava pelas nuvens carregadas. Eu nunca pensei que andaria em um carro como esse.
Ele me colocou no chão para abrir a porta do carro. Sentei-me no banco do passageiro com a ajuda dele, meu tornozelo doía muito. Não demorou muito ele abriu a porta do lado do motorista e entrou.
–– O meu material. – lembrei-me de minhas coisas que ainda estávam na sala.
–– Fica ai dentro do carro, eu vou pegar. – ele fechou a porta e depois a abriu novamente. – Trava a porta.
–– Okay.
Não demorou muito ele voltou e colocou os meus matérias e os dele no banco de trás do carro, entrando no mesmo em seguida.
–– Eles não ti fizeram nada, não é? – ele disse apertando o volante com força.
–– Não. Você chegou a tempo. – eu agradeci mentalmente.
Nick não respondeu nada, apenas pisou fundo no acelerador. Aquele carro não andava, praticamente voava sobre o asfalto.
–– Nick você precisa me prometer que não vai contar isso para ninguém. – eu disse o olhando.
–– Como não? Olha o seu estádo, eles precisam pagar.
–– Nick eu não quero fazer a minha mãe passar por isso, ela não pode saber. Prometa-me que não vai contar.
–– Eu não sei...
–– Por favor.
–– Tudo bem, eu não vou contar. – ele suspirou. – Mais como vai explicar a sua perna?
–– Eu vou dizer que caí. – ele freou o carro no semáforo.
–– E enquanto a isso? – ele apontou para as marcas roxas em meu braço. – Vai dizer o que?
–– Que foi por causa da queda. – olhei para os meus braços, tinha alguns pontos roxos ali.
–– Aquele filho da mãe. – ele praguejou enquanto acelerou o carro.
Creditos Dany
Gattonas Sem Comentarios, Sem Fic ;)
Vc so posta um por dia ! Greve de comentarios !
ResponderExcluirPostei o que eu tava devendo, e so um por dia, num tenho muitos comentarios. :(
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