sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

48

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–– Nick para de brincadeira. – eu comecei a rir, mas ele não riu, ficou me encarando. – É melhor eu ir embora.

–– Eu to falando sério Selena. – ele estáva sério.


–– Nick, eu já to acostumada com suas brincadeirinhas, não vou cair nessa. – peguei minha bolsa e sai pela porta caminhando pelo jardim pouco iluminado. Nick sempre fazia aquelas brincadeirinhas, eu não queria me iludir mais uma vez.


–– Selena espera! – parei no meio do jardim o encarando. – Eu não to brincando, eu quero que você seja a minha namorada.


–– Assim do nada? Você acabou de terminar com a Delta e eu era só uma amiga pra você.


–– Não é assim. Eu terminei por que não gostava mais dela, eu me apaixonei por você. Por isso naquele dia eu fui na sua casa, eu precisava ter certeza que eu tava enganado, mas depois daquele beijo eu percebi que tava certo, eu tinha me apaixonado por você.


–– E por que me ignorou aquele tempo todo? Antes e depois do beijo? – meus olhos marejaram.


–– Porque eu estáva sentindo algo diferente e não queria acabar com a nossa amizade.


–– Não tinha um jeito melhor? – eu disse sarcástica.


–– Desculpa... – eu me sentia confusa. Eu havia esperado por isso todo o tempo em que o conhecia, e agora que finalmente havia chegado eu não sabia o que fazer. – Mas eu quero você comigo, eu percebi que eu to apaixonado por você.


–– Nick eu...


–– Eu sei que você não deve sentir o mesmo...


–– Não! – ele me olhou confuso. – Não é isso, é que eu também te amo.


–– Ama? – ele sorriu.


–– Não é obvio? – ele veio em minha direção e me segurou de leve pela cintura me beijando, um beijo doce. Senti-me flutuando. Eu havia esperado muito tempo por esse momento. O momento que talvez ficássemos juntos, sem ninguém para interferir.


(...)


Meses depois...


(...)


Finalmente o ano estáva acabando. Eu finalmente terminaria o terceiro ano e poderia ir para uma faculdade, ficar longe de todas aquelas pessoas estúpidas do meu colégio. De fato eu pensei que não aguentaria que definharia a cada dia naquela maldita escola, mas ele estáva lá por mim... Nick.


Os últimos meses tem sido ótimos. Mesmo eu tendo que suportar aquela escola, mas estándo com ele tudo parece ter ficado bom. Eu não me importava mais com as piadinhas, com as humilhações, tudo porque ele estáva comigo.


Minha mãe ficou feliz ao saber que estávamos namorando, ela achava Nick um bom garoto, e o fato de sermos amigos ajudava muito mais. Os pais do Nick também gostaram da noticia. Paul era uma ótima pessoa, e acho que ele simpatizou comigo desde o primeiro dia.


Havia tempos que eu não via Delta, fiquei sabendo que ela havia viajado para a França para descansar.


Todos os finais de semana Paul e Denise convidavam minha mãe e eu para almoçarmos em sua casa, era uma tradição deles, diziam que eram bom quando estávamos unidos. Foi em um desses dias que sem querer eu escutei uma conversa entre Paul e Denise.


–– Você precisa contar Paul! – Denise dizia entre lagrimas enquanto conversava com Paul no escritório. Como a porta estáva apenas encostada não pude deixar de ouvir enquanto passava. – Ele precisa saber.


–– Não posso contar isso para o Nicholas, sabe como ele vai ficar.


–– Vai ser pior se ele não souber...


–– O que quer que eu faça? Que eu conte para o meu filho que estou morrendo?! – nesse momento eu me assustei e acabei derrubando um vaso de flores o que me delatou.


–– Selena? – eu não consegui correr depois de ter ouvido essa noticia. Denise veio até a porta e a abriu me vendo ali estática com lagrimas no rosto, os dois me fizeram entrar no escritório e fecharam a porta.



Creditos Danny

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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

47

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–– Filho! – Nick desceu as escadas rápido em direção ao pai e o abraçou como se a anos não o visse.

–– Pai tava com tanta saudade. – eu vi que Nick estáva realmente feliz. Terminei de descer as escadas sozinha enquanto observava a cena.


–– E essa moça quem é? – ele disse me olhando sorrindo.


–– Essa é a Selly. – os dois desfizeram-se do abraço. – Minha namorada. – eu quase cai para trás com o que Nick havia acabado de dizer. Ele disse NAMORADA, e pro pai dele. Eu não podia desmentir ele ali, daquele jeito. – Selly esse é o meu pai.


–– Muito prazer. – eu dei um sorriso sem graça enquanto o cumprimentava.


–– Prazer é meu. – ele tinha um sorriso doce.


(...)


Fui obrigada a ficar por mais tempo devido a chegada do pai do Nicholas. Quando Denise viu que o marido havia chegado correu para lhe dar um abraço, assim como tinha feito Nicholas. Quando o senhor Paul comentou da ‘namorada’ do filho Denise também achou estranho, mas nem falou nada, o sorriso dela de felicidade foi maior.


–– O que aconteceu com a Delta? – Paul sussurrou para Denise enquanto íamos para a sala.


–– O Nick terminou com ela. Estou feliz, Selly é uma garota melhor para ele. Você sabe eu não gostava dela.


–– Se é assim estou feliz também, é uma boa garota mesmo.


Fomos para a sala, Denise e Paul sentaram-se em um sofá e Nick e eu em outro. Nick segurou minha mão como se fossemos mesmo namorados, minha mente dava voltas, eu não sabia o que fazer eu estáva muito confusa.


–– Essa viagem foi muito cansativa, mas eu consegui fechar o negocio que faltava. – Paul comentou.


–– Imagino, foi um longo tempo sem você aqui. – Denise e Paul pareciam ser um casal muito feliz.


–– Denise preciso falar com você, que tal deixarmos o casal a sós um pouco?


–– Por mim tudo bem.


Assim que Paul e Denise foram para o escritório levantei-me do sofá, desprendendo minha mão da de Nick.


–– Nick você ta louco? Por que me apresentou como namorada?

–– É tão ruim assim? – ele disse sorrindo. – Acho que já queria fazer isso a um tempo...


–– Fazer o quê? – eu ainda não conseguia entender nada.


Nick levantou-se do sofá e me abraçou, permaneci estática.


–– Fazer você minha namorada. – ele sussurrou em meu ouvido e depois me beijou de leve nos lábios.



Creditos Danny

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46

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–– Acho que dessa vez não tem volta. – ele falou.

–– Mais uma vez culpa minha. – abaixei a cabeça.


–– Não foi culpa sua. – ele sentou-se ao meu lado. – Eu também já estáva querendo terminar, ela tava me sufocando, então se foi culpa sua eu tenho que agradecer. – ele sorriu, mas eu não consegui rir.


–– O que sua mãe deve estár pensando de mim? – tapei o rosto e me joguei na cama ficando deitada.


–– Deve ter gostado. – tirei a mão do rosto e o encarei. – Ela gosta de você Selly. E se você percebeu ela odeia a Delta.


–– Eu tinha notado isso. – eu consegui sorri. Ele se jogou ao meu lado me encarando. – Meu rosto ta sujo? – eu brinquei.


–– Ta sim! – ele se aproximou. – Bem aqui.


Nick me puxou pela cintura acabando com o espaço entre nós. Ele segurou em minha nuca puxando meu rosto para perto do seu, quando nossos lábios iam se tocar eu virei o rosto, ele sorriu e beijou meu rosto. Ele foi beijando meu rosto até chegar próximo aos meus lábios. Não consegui mais fugir e deixei que ele me beijasse mais uma vez. Entreabri os lábios deixando que ele aprofundasse o beijo, dessa vez eu não me senti culpada, ele e a Delta haviam terminado. Os lábios dele desceram até o meu pescoço distribuindo beijos ali, senti a mão dele segurar o zíper do moletom e puxá-lo para baixo o abrindo, assustei-me nesse momento.


–– O que foi? – ele me olhou.


–– Acho melhor não. – o empurrei de leve e fechei a zíper. – Eu preciso ir embora. – olhei no relógio.


–– Não precisa ir por isso. Desculpa.


–– Não é isso, está tarde, e você já está bem curado. – ele sorriu.


Fui até o banheiro e coloquei o meu vestido que a está altura já havia secado, arrumei o cabelo e sai, Nick havia tirado o pijama e colocado um jeans e uma blusa básica.


–– Vai sair?


–– Vou te deixar em casa. – ele fez cara de obvio.

–– Não precisa.


–– Claro que sim, não vou te deixar ir sozinha a essa hora.


–– Nem ta tão tarde.


–– Agora não ta mais tarde? – eu comecei a rir, ele usou minha desculpa contra mim.


–– Tudo bem.


Quando descíamos as escada Nick parou no meio das mesmas estático, segui o seu olhar para ver o que o deixara assim. Na porta um senhor acabava de entrar deixando a mala de lado e encarando Nick, presumi que fosse o pai de Nick.


Creditos Danny
 
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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

45

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–– JÁ CHEGA. – Nick agora gritava também. – VOCÊ É LOUCA, está ACABADO ENTRE NÓS.

–– TA TERMINANDO COMIGO? – nunca vi tanta raiva em um ser humano.


–– QUE GRITARIA É ESSA? – Denise abriu a porta de uma vez se deparando com aquela cena. – Sabia que só podia ser você Delta.


–– Cala boca! – Delta estáva totalmente descontrolada.


–– Não se atreva a mandar a minha mãe calar a boca. – pensei que Nick perderia o controle ali, mas ele se controlou.


–– Você não tem o direito de fazer barraco na minha casa Delta. – Denise bateu a porta atrás de si.


–– COMO NÃO TENHO? TENHO A PARTIR DO MOMENTO QUE EU PEGO O MEU NAMORADO NA CAMA COM ESSA AI. – ela olhou para mim, Denise me olhou, nesse momento eu queria morrer.


–– Eu e o Nick não... – não consegui pronunciar o resto. – Não aconteceu NADA.


–– Quer saber Delta? – Nick veio até mim e me puxou pela mão me fazendo ficar de pé. – Eu e a Selly transamos sim, e foi ótimo.


–– O-O QUE? – eu disse encarando o Nick, nada tinha acontecido entre nós. Eu senti que eu ia desfalecer ali mesmo. – Nick por que ta dizendo isso? Não fizemos nada.


–– Tudo bem Selly, pode dizer, eu terminei com a Delta. – ele me abraçou de lado, mas eu me soltei.


–– DESGRAÇADA. – Denise segurou Delta antes que ela me agredisse de novo.


–– Denise nós não transamos eu juro. – o que Denise ia pensar de mim? Se minha mãe escutasse isso tinha caído morta bem ali no chão.


–– Isso não é problema meu Selly, isso é com vocês.


–– Você vai me pagar Nick Jonas. – ela pegou a bolsa no chão, jurei que ela ia pegar um arma e atirar em nós, mas ela só abriu a porta e saiu a batendo com força.


–– Vou ver se ela não vai quebrar nada no caminho. – Denise saiu do quarto deixando Nick e eu sozinhos.
Sentei-me na cama atônita com o que havia acabado de acontecer. Nick permaneceu em pé encarando a porta.



Creditos Danny

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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

44

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Eu corria por um corredor escuro, por mais que eu tentasse correr rápido eu não conseguia. Eu usava um vestido comprido e pesado que não me deixava correr. Podia sentir alguém me perseguindo, aquela sensação era ruim. Abri um porta e sem pensar entrei, foi ai que eu comecei a cair... E cair...

Abri os olhos lentamente e agradeci mentalmente por ter sido só um sonho. Quando minha visão entrou em foco meu coração disparou e engoli a seco. Encostada a porta estáva Delta, o olhar dela emanava ódio e ela olhava para mim e Nick deitados na cama, com certeza ela pensava que algo havia acontecido.


–– Que cena linda. – o tom da voz dela era puro veneno.


Nick abriu os olhos e olhou para o meu rosto. Eu estáva sentada na cama ao lado de Nick que estáva deitado. Ele percebeu o meu rosto pálido e seguiu o olhar para onde eu olhava.


–– Delta? – ele se sentou rápido.


–– Eu sabia Nicholas Jonas, que você e essa vadia não eram só amigos. – ela jogou a bolsa no chão descontrolada de raiva. – SUA VADIA.


–– Delta não é isso que você está pensando. – Nick levantou-se e foi na direção dela que deu um tapa no rosto dele.


–– COMO NÃO? É OBVIO O QUE ACOTENCEU AQUI. – ela gritou. – Ela ta usando a sua blusa Nick, obvio que vocês foram pra cama.


–– N-Não. – levantei da cama e tentei acalmá-la, mas ela quase voou em mim, mas Nick a segurou. – Não aconteceu nada entre nós, ele estáva doente.


–– Ah é. E vocês brincarão de enfermeira. – meu rosto ficou rubro, Nick olhou para mim com uma cara calma. – Eu sabia que você era uma vadia.


–– Delta já chega. – ele a soltou.


–– Eu sabia que você gostava dessa vadia Nick.


Depois que ela disse aconteceu tudo em câmera lenta. Delta praticamente voou em minha direção, me empurrou com força o que me fez cair na cama, ela agarrou no meu pescoço e começou a me sufocar. A empurrei, mas ela não me soltava. Nick a puxou com força a fazendo se soltar de mim, me virei de lado tossindo enquanto tentava puxar ar.


–– VOCÊ É LOUCA? – Nick gritou com ela.


–– EU VOU MATAR ESSA VADIA. – ela tentou vir em minha direção de novo, mas Nick a segurou.



Creditos Danny

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domingo, 23 de fevereiro de 2014

43

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Levei Nick até o Box e o coloquei em baixo do chuveiro ligando-o. Assim que a água caiu sobre ele me molhei também, eu o ajudava a ficar de pé em baixo do chuveiro. A água estáva fria, quase gelada. A temperatura dele começou a diminuir a medida que a água caia sobre ele, agradeci a Deus e minha mãe por estár dando certo.

–– Vou pegar uma toalha. – desliguei o chuveiro e corri até o closet dele, peguei uma toalha e voltei. Tirei o excesso da água com a toalha. – Eu vou sair pra você trocar de roupa.


–– Ta. Eu já consigo fazer isso. – ele sorriu. Fiquei aliviada com aquele sorriso.


Saí do quarto e fechei a porta. Fiquei no corredor esperando que ele se trocasse. Olhei-me no espelho de um moveu do corredor, meu cabelo estáva um pouco molhado e meu vestido estáva na mesma situação, senti frio com a roupa naquele estádo.


–– Selly... – Nick abriu a porta e me viu tremendo de frio. – Você ta molhada.


–– Um pouco. – eu sorri sem graça.


–– Pega uma blusa minha no meu closet. – ele disse e foi deitar na cama se embrulhando de novo.


–– Toma esse chá que eu fiz. – peguei a xícara de chá que estáva em cima do criado-mudo e entreguei a ele. – está se sentindo melhor? – coloquei a mão na testá dele a temperatura havia baixado.

–– To sim, obrigada. – mais uma vez eu tremi de frio. – Troca logo essa roupa, se não quem vai ficar doente é você.


–– Ta bom.


Fui até o closet e o abri, havia muitas roupas dele ali. Peguei a blusa de um moletom e fui até o banheiro. Aquela blusa tinha o cheiro dele. Tirei o meu vestido e me enxuguei um pouco vestindo o moletom. Olhei-me no espelho grande que tinha no banheiro, a blusa de Nick me caia quase como um vestido, ficava a cima do joelho.

–– Que visão sexy. – Nick disse assim que sai do banheiro, não pude deixar de ficar roxa.

–– Engraçadinho. – eu fingi emburrada.


Sentei na cama ao lado de Nick, como a cama dele era de casal havia muito espaço. Conversamos por um tempo até que Nick acabou dormindo, ele ainda estáva cansado devido a febre, apesar de já estár praticamente ficando curado. Deitei-me ao seu lado olhando-o dormindo, ele era tão lindo, os cabelos, o rosto, os lábios... Nesses momentos eu me sentia tão boba. Meus olhos começaram a pesar, até que não pude mais seguras e acabei dormindo.

Eu ainda estáva na primeira fase do sono quando senti alguém, provavelmente Nick, me puxar e me abraçar beijando o meu pescoço. Continuei dormindo, provavelmente seria só um sonho.


(...)
 


Creditos Danny

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sábado, 22 de fevereiro de 2014

42

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Quando cheguei na casa do Nick Denise estáva saindo e me explicou tudo. Fui praticamente correndo até o quarto do Nick. Quando entrei ele estáva deitado na cama, tinha o rosto corado pela febre. Coloquei minha bolsa em cima da penteadeira e fui até ele.

–– Selly o que ta fazendo aqui? – ele me olhou, senti vontade de correr até ele e abraçá-lo.


–– Sua mãe pediu pra eu vir, ela teve que sair e não quis te deixar só. – me sentei na cama. – O que você tem?


–– Só uma febre, logo eu fico bom.


–– Vou pegar algo pra você comer.


Saí do quarto e fui até a cozinha. Eu não conhecia a cozinha então pedi para que uma das empregadas me ajudasse. Fiz um chá com a ajuda de uma delas e voltei para o quarto. Encontrei Nick dormindo. Quando entrei no quarto, ele estáva embrulhado, parecia estár com frio. Aproximei-me e coloquei a mão em sua testá, estáva praticamente pegando fogo de febre.


–– Nick... – o sacudi leve. – Você está queimando de febre. Onde está o remédio?


–– Eu não sei... – a voz dele saiu fraca.


Nesse momento um desespero tomou conta de mim, o que eu faria? Sentei na cama ao lado de Nick sem saber o que fazer, até que me veio a ideia de ligar para a minha mãe.


–– Mãe me ajuda. – eu disse em desespero, meus olhos começavam a ficar mareados de lagrimas, ver Nick daquela forma estáva me matando.


–– O que aconteceu filha? – ela já se desesperou também com a minha voz.


–– Mãe o Nick ta muito mal, Denise saiu eu não sei o que fazer. – lágrimas desceram pelo meu rosto.


–– Fala com calma o que ele tem.


–– Ele ta com muita febre, deve ta com uns 38º. – coloquei a mão na testá dele de novo. – Não achei nenhum remédio por aqui.


–– Não da nenhum remédio. Molha ele com água fria.


–– Assim eu vou matar ele mesmo.


–– Não querida, isso vai ajudar a abaixar a temperatura.


–– Ta bom, eu vou fazer isso.


–– Me liga depois.


–– Ta mãe, obrigada.


Desliguei o telefone e corri até o banheiro do quarto do Nick. Coloquei o chuveiro no frio e voltei para o quarto, eu não podia deixar de tremer, se isso não desse certo eu não saberia mais o que fazer.

–– Nick! – puxei o cobertor que ele estáva enrolado. – Levanta Nick.

–– Ta me levando pra onde? – ele se levantou com a minha ajuda.


–– Eu vou te molhar com água fria, isso vai abaixar a sua febre.


–– Ta chorando Selly? – ele passou a mão no meu rosto. – Por isso eu não queria que você viesse.


(...)


Creditos Danny

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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

41

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Nick deixou Delta em casa primeiro, enquanto ele a acompanhava até a porta da casa eu continuava presa no meu mundo de gritar ‘NÃO PODE SER’.

–– Selly vem pra frente. – ele disse assim que entrou no carro. – Que aconteceu? Você ta aérea.


–– Nada. – desci do carro e fui pro banco do passageiro.


–– Gostou do passeio?


–– Sim. – forcei um sorriso.


Assim que Nick parou o carro na frente de minha casa agradeci por já ser um pouco tarde, assim não teria todas os fofoqueiros na porta, mas não duvido nada se estiverem espiando pela janela de suas casas.


–– Tchau Nick. – dei um beijo em seu rosto, quando estáva voltando para a minha posição inicial eu vi. O canto do lábio dele estáva machucado. – O que aconteceu com a sua boca?

–– Delta é selvagem as vezes. – ele disse me olhando nos olhos, como se soubesse que eu sabia o que realmente tinha acontecido.


–– Ah... Toma cuidado.


–– Pode deixar. Da próxima vez eu a seguro direito. – ele estáva claramente me desafiando.


(...)


O resto da semana foi totalmente normal, Nick e eu fingíamos que nenhum tipo de beijo já havia acontecido entre nos. Até que estáva me saindo bem, eu agia como se de fato nada houvesse acontecido. Eu sabia o que estávamos fazendo. Nick Jonas e eu jogávamos um jogo. E eu gostava desse jogo. As vezes quando eu parava pra pensar, me sentia mal, mas ai eu via que tinha sido apenas dois beijos que nunca mais se repetiriam.


Na sexta Nick estáva estranho, estáva muito calado.


–– Tudo bem Nick? – eu finalmente perguntei.


–– Sim. Só uma dor de cabeça.


–– Quer alguma coisa? – eu nunca o via doente, fiquei preocupada.


–– Ta tudo bem Selly. – ele disse sorrindo.


(...)


Acordei na manhã seguinte com o telefone tocando, odiava quando isso acontecia, odeio ser acordada. Levantei-me e fui até o telefone pronta para matar quem estivesse do outro lado da linha.

–– Alô?! – disse mal humorada.


–– Selly? É a Denise. – por sorte eu não xinguei.


–– Oi Denise. Tudo bem?


–– Preciso de um favor seu. 


–– Se estiver ao meu alcance.

–– Eu preciso muito ir até uma reunião e o Nick está doente. – nessa hora me despertei do resto de sono que eu tinha. – Você pode ficar com ele aqui em casa? Eu não quero deixá-lo sozinho.


–– Agora?


–– Se não for incomodo.


–– Tudo bem. Eu só vou falar com a minha mãe e estou indo.


–– Obrigada querida.


Assim que Denise desligou liguei para a minha mãe contando tudo para ela e dizendo que eu precisaria ir pra lá, minha mãe concordou já que Nick era meu melhor amigo, além do fato dele já ter ficado comigo quando precisei.

Tomei um banho rápido, coloquei um vestido e uma sapatilha peguei minha bolsa e saí de casa. estáva preocupada com Nick, eu nunca tinha visto ele doente antes.



Creditos Danny

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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

40

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Senti o corpo da pessoa prender o meu contra a parede, tentei soltar-me, mas a pessoa segurou meus pulsos a cima da minha cabeça. Meu coração disparou mais do que o susto de agora a pouco, um frio subiu por minha espinha. Debati-me quando senti os lábios de alguém sobre os meus com certa urgência. Por mais que eu lutasse menos eu conseguia sair dali.

Eu não sabia se era Enrique me beijando, ou até mesmo Nick. Pelo medo eu não conseguia identificar se era os lábios de Nick. Resolvi me acalmar, foi quando pude sentir aquele perfume, o perfume dele, Nick. Tentei me soltar mais uma vez, mais uma vez ele me pressionou contra a parede.


Ele parou de me beijar tapando minha boca com uma das mãos. Minha respiração estáva acelerada, eu podia sentir meu coração pulando pra fora do meu peito. Eu estáva confusa, a namorada dele estáva ali em algum lugar e ele me beijava assim. A cada dia ele me deixava mais confusa.


Ele me soltou, mas eu não me movi, minhas pernas não me obedeciam. Continuei ali tentando respirar, senti que eu ia cair quando ele me segurou e me beijou de novo. Dessa vez eu não lutei, eu deixei que ele me beijasse, mesmo sabendo que era errado. Eu precisava ter certeza que era ele, meio que sem pensar eu mordi os lábios dele até sentir o gosto de ferro. Ele se afastou de mim, o que me deu chances para correr. A adrenalina já fazia efeito, o que me fez ter forças para correr. Vi uma luz, corri rápido até lá e a atravessei respirando o ar da noite, eu havia conseguido sair dali.


(...)


–– Viu o Nick? – Delta me perguntou do lado de fora.

–– Não, me perdi dele lá dentro.


–– Vamos esperar no carro, ele nos acha lá. – Enrique nos deu a ideia.


Sentei-me em um banco enquanto Delta e Enrique estávam conversando, eu estáva perdida no meu mundo. Pensando no que havia acabado de acontecer. Senti um desespero me invadir com a possibilidade de não ser Nick, qualquer um podia ter aquele perfume. Eu poderia ter acabado de beijar um estranho. Comecei a ficar apavorada, tive vontade de olhar a boca de todos os meninos do parque.

–– Finalmente. – escutei Delta gritar. – Onde você estáva?

–– Encontrei um amigo na saída, foi mal. – ele passou a mão no cabelo. – Então vamos?


–– A Selly pode ir com o Enrique.


–– Não. – Nick disse calmo. – A mãe dela me mata. – ele tinha razão. – Vai ficar parada ai Selly? Nós estámos indo.


–– Ah... To indo.


Despedi-me de Enrique e entrei no carro esperando Delta e Nick. No caminho para casa eu estáva totalmente absorta em pensamentos enquanto os dois conversavam. Finalmente me toquei que eu tinha que olhar os lábios de Nick, de jeito disfarçado olhei pelo retrovisor, eu não vi nada. Fiquei desesperada, não era o Nick.


–– Tudo bem Selly? – ele viu minha cara totalmente branca pelo retrovissor.


–– T-Tá sim...


Creditos Danny
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39

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(...)

Delta e Nick foram para um lado do parque deixando Enrique e eu sozinhos. Conversamos bastante entre um brinquedo e outro, apesar de ser amigo da Delta ele era bem simpático.


Apesar dessa vez Delta ter me tratado bem eu ainda era desconfiada com ela, aquela primeira impressão havia sido forte, e eu não podia deixar de pensar que Enrique poderia ser um plano dela.


–– Você e o Nick são muito amigos, não é? – ele perguntou-me na fila para comprar algodão-doce.


–– Sim, ele é como um irmão. – mentira. – E você e a Delta?


–– É amiga, mas não vejo como irmã. A algum tempo a gente já até ficou. – apenas dei um sorriso sem graça. – Você e o Nick não?


–– Claro que não. – me fingi de ofendida. Eu começava a ficar boa nessa coisa de mentir. – Por que acha isso?


–– Bem então ele é muito idiota, porque se você fosse minha amiga... – ele me olhou nos olhos e foi se aproximando, mas eu me afastei.


–– É nossa vez. – mudei de assunto.


(...)


Já era noite e o parque só começava a lotar ainda mais, Enrique e eu estávamos sentados em um banco conversando quando Nick e Delta chegaram.


–– Se divertiram? – Delta perguntou com segundas intenções.


–– Muito. – Enrique respondeu olhando para mim. – Não é Selly?


–– Sim. – respondi também. Sei o que parecia, mas nem me importei.


–– Vamos na Casa mal-assombrada antes de irmos embora. – Nick puxou Delta. – Vocês também.


–– Sim senhor. – eu brinquei, ele me lançou um olhar de repreensão.


Ficamos um bom tempo na fila pra comprar ingresso e entrar no brinquedo. Assim que entramos Delta grudou no braço do Nick. Os primeiros metros tinham uma pouca iluminação, mas depois tudo ficou escuro eu não conseguia ver um palmo na minha frente.

–– Nick... – ouvi Delta praticamente gritar. – Cadê você? Alguém?


Eu a chamei, mas ela não escutou. Comecei a caminhar beirando a parede. Era só um brinquedo, mas mesmo assim eu sentia medo. Não sei como, mas todos nos havíamos nos separado. Depois de caminhar mais um pouco me deparei com uma garota me encarando a meia luz do lugar.

–– Mamãe? – ela me encarou. Meu coração ia sair pela boca. – Mamãe é má. – lembrei de tudo que é filme de terror que eu já tinha visto em minha vida. Dei alguns passos para trás e comecei a correr, novamente a luz fraca desapareceu e tudo ficou escuro.


Eu já havia parado de correr quando esbarrei em alguém. Fiquei com medo que fosse alguma das ‘surpresas’ daquele lugar, mas não era, era apenas mais um visitante.

–– Desculpe.


–– Finalmente te achei Selly. – era Enrique, senti-me aliviada.


–– Ainda bem, acabei de pegar um susto. – ele sorriu.


–– Vamos achar a saída.


Fomos andando lado a lado. Senti alguém segurar minha mão e me puxar com forçar para algum lugar me colocando contra a parede.

–– Enrique? – arrisquei.



Creditos Danny
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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

38

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(...)

Joguei-me em minha cama assim que cheguei em casa. Fechei os olhos e imaginei a cena de Nick ameaçando Josh. Não gosto de Josh, na verdade chego a odiá-lo, mas talvez Nick tivesse passado dos limites. Quando ele me perguntou se eu estáva com medo eu não consegui dizer nada, porque na verdade eu estáva com medo, mas ao mesmo tempo eu senti uma sensação de alivio.


As 17h30min tomei um banho e coloquei um jeans, uma blusinha básica com um colete e uma sapatilha. Sentei-me no sofá e esperei que Nick viesse me buscar para sair com ele e a namorada. Com certeza eu ficaria de vela, mas eu precisava fingir que nada havia acontecido.


Assim que Nick chegou fui correndo até o portão, e minha surpresa foi que Delta já estáva com ele. Senti-me um nada perto dela, aquele cabelo e aquele sorriso perfeito, obvio que Nick Jonas nunca a largaria por mim.


–– Selly! – ela me chamou, estranhamente gentil. – Eu chamei um amigo pra te fazer companhia. Não se importa, né?


–– Delta como você fez isso? – Nick a olhou enquanto parava no sinal vermelho.


–– Tudo bem Delta. – eu olhei para Nick pelo retrovisor. – Não me importo.


–– Que ótimo Selly. – ela sorriu.


Sabia que com certeza ela estária me empurrando esse amigo por medo de eu roubar o Nick dela, mas isso nunca aconteceria, o beijo que tivemos com certeza foi uma coisa estúpida para ele.


–– Faz tanto tempo que não vou a um parque. – ela disse animada.


–– É... – Nick disse me encarando pelo retrovisor.


(...)


Quando chegamos no parque o amigo da Delta já estáva nos esperando. Devo dizer que o amigo da namorada do Nick era bem bonito. Ele era ruivo, não um ruivo natural, o cabelo dele era de um vermelho escuro e os olhos eram escuros, agradeci mentalmente por Delta ter escolhido bem.


–– Gostou Selly? – ela sussurrou para mim.


–– O que posso dizer...


–– Nem precisa. – eu começava a simpatizar com Delta, apesar do fato dela namorar o meu melhor amigo que eu amava. – Selly esse aqui é o meu amigo Enrique.


–– Muito prazer. – ele me cumprimentou.


–– Prazer. – sorri de volta.


–– Então vamos, né? – Nick disse puxando Delta pra dentro do parque.


–– Oi pra você também Nicholas.


–– Oi.


(...)



Creditos Danny
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domingo, 16 de fevereiro de 2014

37

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–– Olha quem está de volta. – uma loira aguada falou assim que eu estáva entrando na escola. – Coisa boa não dura muito.

–– Fiquei sabendo que ela tava doente. – a outra sussurrou para a amiga.


Fui para a minha sala, assim que entrei algumas das pessoas que já estávam lá me olharam com aquele mesmo olhar. Queria continuar com o tornozelo torcido, ai eu não teria que vir pra essas escola nunca mais.


Não vi Nick até o recreio quando eu estáva na fila pegando um lanche, enquanto ele se encaminhava até mim metade das meninas o seguiram com aquele olhar de cobiça e em seguida me fuzilaram com o olhar.


–– Hoje vamos sentar aqui mesmo. – ele informou-me. Peguei o meu lanche e o segui até a mesa que ele sempre sentava.


–– Você deve ser a coisa mais interessante dessa escola. – eu disse olhando em volta. As meninas não tiravam os olhos de nós, cochichavam algo enquanto nos olhavam.


–– Parece que sim. – ele disse de forma entediada. – Delta quer que você saia com a gente hoje. – nesse momento eu me engasguei com o suco.


–– Q-Que? Delta sua namorada? – eu tinha cara chocada.


–– Só se você conhece outra. – ele fez cara de obvio.


–– Bem... Talvez não seja uma boa idéia. – abaixei a cabeça.


–– Por quê? – ele parecia ter feito o que eu não consegui, fingir que NADA havia acontecido. Resolvi entrar no jogo também.


–– Nada. Sabe, pode ser uma boa ideia.


Passei o meu olhar pelo refeitório e me deparei com uma visão no mínimo estranha para mim. Josh vinha entrando no refeitório, senti um frio percorrer minha espinha, tive vontade de correr. Mas não foi isso que eu estranhei, foi o fato dele ter as duas pernas quebradas e estár em uma cadeira de rodas.


–– O que aconteceu? – eu perguntei para Nick.


–– Justiça? – ele me olhou de maneira debochada e depois riu.


–– Olha quem voltou. – Josh disse assim que passou por nós. – Obrigada vadia.


–– Do que você está falando?


–– Quer quebrar o braço também? – Nick disse de forma ameaçadora. – É melhor você não dirigir a palavra a ela. – nunca vi Josh com medo do Nick. Ele apenas saio de perto de nós.


–– Nick você fez isso? – eu disse me levantando.


–– Aqui não Selena. – ele agia de uma forma fria. As vezes eu tinha certeza que Nick tinha uma dupla personalidade.


Apenas me virei e saí do refeitório, fui para o nosso lugar. Nick me seguiu, eu queria falar com ele a sós.


Parei atrás da escola, alguns flash vieram a minha mente, sacudi a cabeça para apagar aquelas imagens.

–– Se você quer saber... Não fui eu. – ele se apoiou na parede. – Não com as minhas mãos...

–– Você mandou quebrarem as pernas dele?


–– Ele vai ficar bom de novo, infelizmente

.
–– Quem é você? – passei meus braços em volta de mim mesma na tentativa de afastar aquela sensação de mim.


–– Só queria que ele pagasse pelo o que fez com você. – ele veio em minha direção. – Ele não vai se meter com você Selly. – ele me abraçou, mas eu fiquei estática, não consegui retribuir nem nada. – está com medo de mim? – ele sussurrou em meu ouvido. Não respondi, só deixei que ele me abraçasse.

 

Creditos Danny
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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

36 + Divulgação

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–– Você é a Selena? – o médico perguntou para mim.

–– Sim. – eu disse meio que sorrindo, Nick revirou os olhos.


–– Então é a sua vez. – ele era mais lindo sorrindo. Dr. Carlos, eu li o nome dele no crachá. – Quer ajuda? – ele olhou para a minha perna.


–– EU a levo. – Nick me segurou pelo braço me ajudando a ir até o consultório dele. – Sua baba ta escorrendo Selly. – ele falou perto de mim.


–– Quem não baba. – eu disse de forma descontraída. Bem afinal a gente estáva conversando agora.


–– Você pode sentar ali na maca Selly. – eu e Nick nos olhamos, ele tinha me chamado pelo apelido.


–– Ta okay. – sentei-me na maca enquanto Nick encostou-se à parede de braços cruzados.


–– Então Selly como isso aconteceu com você? – ele dizia enquanto tirava a bota ortopédica da minha perna. Os dedos dele eram macios... QUE EU TO DIZENDO?


–– Eu caí na escola. – menti pela milessima vez.


–– Já está curada. – o Dr. Carlos disse com aquele sorriso lindo. – Já pode voltar a escola.


–– Que bom. – eu disse com ironia. – Bem então eu já posso ir né?


–– Pode... – ele parecia não querer dizer o pode.


–– Vamos meu amor?! – Nick pegou na minha mão encarando o Dr. Carlos que o encarou de volta.


–– Vamos. – eu disse arrastando Nick para fora. – Tchau Dr. Carlos, obrigada.


Do lado de fora Nick pegava o celular para ligar para o motorista enquanto eu estáva sentava no banco olhando os carros passarem. Depois do beijo eu ficava constrangida só de olhar para o Nick, mas não podia negar que eu queira outro beijo.


–– Já liguei. – ele sentou-se ao meu lado. – O médico tava te comendo com os olhos.


–– Era? – eu disse rindo. – Será se vou lá pegar o telefone? – como se eu tivesse coragem, falei mesmo só pra... Fazer ciúmes?


–– Você que sabe. – ele rolou os olhos. – O motorista chegou, que pena. – tive a impressão que Nick estáva com ciúmes, mas afastei essa idéia de minha cabeça.


(...)


Depois de ir ao hospital Nick veio me deixar em casa, não conversamos muito no caminho ainda estáva aquele clima tenso entre nós.


Era bom estár curada, a única coisa que me deixou chateada era que eu teria que voltar para aquela escola. Eu já estáva quase me esquecendo do que havia me feito me machucar. De repente aquela cena veio em minha mente, me contraí.


(...)


Da uma passadinha nesse blog Aki, Ta Perfeito.


Creditos Danny

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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

35

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Fiquei a semana toda pensando no que havia acontecido entre mim e o Nick, eu sabia que tinha sido real, mas mesmo assim ainda era difícil de acreditar. Pensei em ligar para ele, mas o que ele ia pensar? Preferi ficar na minha e deixar as coisas rolarem. Ele provavelmente devia estár com a namorada dele enquanto eu estou aqui deitada na cama no maior tédio.

–– Selena. – minha mãe entrou no meu quarto. – Eu não vou poder te levar amanhã no médico pra tirar a bota ortopédica.


–– Como eu vou só? – ela não tava querendo que eu fosse me arrastando, né?


–– A Denise se ofereceu para levar você. – CARALHO! Denise praticamente quer dizer Nick. Não sei como vou olhar na cara dele. Bem eu posso agir como se nada tivesse acontecido. – Que cara é essa?


–– Nada. – menti. – Ela vem amanhã que horas?


–– À tarde. – mais tão de complô contra mim, à tarde Nick não tem aula. – Obedece ela.


–– Eu sempre obedeço, mãe. – minha mãe fala como se eu fosse uma peste.


(...)


No dia seguinte depois do almoço coloquei um vestidinho e uma rasteirinha, sentei-me no sofá e esperei que Denise chegasse. Em minha cabeça se passavam milhares de coisas, Nick me ignorando, Nick correndo pra mim e me beijando e Nick foi estudar fora. Todas elas me deixavam tensa.


Escutei o carro da Denise buzinar no portão da minha casa, peguei minha chave e fui até o portão. Denise muito prestátiva me ajudou a entrar no carro.


–– Denise muito obrigada por me levar. – eu disse sorrindo.


–– Que é isso Selly, nem tem que agradecer. – ela deu a partida do carro. – Só tenho que passar em casa antes, o Nick vai acompanhar você. – engoli a seco, senti que eu ia desmaiar. Denise percebeu, pois viu meu rosto ficar pálido. – Algum problema?


–– Não. – sorriso mais forçado da minha vida.


Denise teve que ir a casa deles buscar Nick. Quando ele entrou no carro, parece que o segundo durou duas horas.


–– Oi Selly. – ele disse de forma formal.


–– Oi Nick. – eu respondi do mesmo jeito.


–– Eu vou deixar vocês aqui. – Denise parou o carro na frente do hospital. – Liga pro motorista vir buscar vocês Nick. – ele apenas disse um ‘tá’.


Ficamos calados o tempo todo, Nick falou com a recepcionista que disse pra gente esperar na sala de espera. Quando nos sentamos eu peguei uma revista e fingi que estáva lendo, ele ficou olhando o teto como se fosse a coisa mais interessante do mundo.


–– Selena... – escutei alguém chamar meu nome, quando olhei para quem me chamava meu queixo simplesmente caiu. Era o médico, e que médico. Era bem jovem, ao contrario dos médicos que conheci que eram bem velhos.

–– Ta babando Selly. – Nick disse de forma seca.



Creditos Danny
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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

34

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Os olhos dele se focaram sobre os meus lábios, eu sentia-me confusa e encurralada, totalmente a mercê dele. Em minha mente aquilo só poderia ser um sonho, a qualquer momento eu ira acordar e me da conta que peguei no sono lendo o meu livro.

Ele mordeu o lábio inferior enquanto olhava para os meus lábios. Toda essa pausa estáva me deixando louca, ele estáva ali próximo de mim a ponto de me beijar, mas não fazia nada, apenas me olhava daquela maneira, era uma tortura. Nick aproximou-se mais me empresando contra a cabeceira da cama, deixando-me totalmente sem espaço. A respiração quente e lenta dele batendo contra o meu rosto, soprando sobre os meus lábios era o maior devaneio que eu já havia tido.
Pensei que ele me beijaria, mas os lábios dele foram em direção ao meu ouvido, sussurrando ali.


–– Selly... – a voz dele era rouca. – Me desculpa. – Eu não consegui responder nada, eu estáva meio que em estádo de choque.


Nick beijou de leve o lóbulo da minha orelha e foi beijando o meu rosto até chegar próximo dos meus lábios. Minha respiração estáva pesada e meu rosto com certeza estáva rubro. Com uma das mãos ele segurou meu rosto de leve e colocou os seus lábios sobre o meu, neste mesmo segundo eu senti como se uma descarga elétrica percorresse todo o meu corpo e uma euforia alucinante tomou conta de mim. Os lábios dele se moviam sobre os meus e ele acariciava meu rosto. Por fim ele se afastou alguns centímetros de mim, nossas respirações estávam descompassadas. Eu ofegava em busca de ar.


Ele tinha cabeça baixa enquanto respirava, as mãos apoiadas uma de cada lado do meu corpo, como uma cerca que me impedia de sair. Nick levantou a cabeça e me encarou, notando o meu olhar confuso para ele. Abri a boca para falar-lhe algo mais fui calada por outro beijo dele, o corpo dele me imprensou com certa força me fazendo ofegar sob os lábios dele. Senti a língua dele pedir passagem, entreabri a boca deixando o caminho livre para ele.


Enquanto ele me beijava minha mente rodava. Nick e eu estávamos ali nos beijando, e estáva muito bom, era simplesmente melhor do que o que imaginei. Não entendi o porquê de ele ter me beijado, mais eu não conseguia parar.


Senti a mão dele entrar por debaixo da minha blusa me tocando, puxei a sua mão sem partir o beijo, senti-o rir entre o beijo. Os lábios de Nick deixaram os meus lábios e passaram a me beijar o pescoço me fazendo apertar o lençol, novamente a mão dele tocou a barra da minha blusa e foi subindo lentamente. Tudo isso estáva ficando fora de controle, era pra ser um beijo. Eu suspirei pesadamente com o toque da mão dele na minha pele. Finalmente me dei conta do que estávamos fazendo e o empurrei, o empurrei mais bruscamente do que eu queria.


–– O-O que nós... – eu sussurrei enquanto puxava ar. O olhar de Nick dizia que não pensava que haveria toda aquela explosão de emoção.


–– Selly era pra eu ter só te dado um selinho. – ele parecia mais dizer pra ele mesmo do que para mim. De fato, os lábios dele tocaram o meu como um selinho, mas depois daquela corrente elétrica um beijo se formou ali. – Me desculpa eu sai do controle.


–– Eu também... – eu admiti.


–– Eu preciso ir embora. – ele se levantou.


–– Sim você precisa ir embora. – eu disse rápido.


–– Tchau Selly. – ele saiu do meu quarto rápido.


(...)



Creditos Danny

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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

33

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.:Selly Narrando ON:.

Saí do banho e coloquei uma blusinha de alça e o short do meu pijama que era bem folgadinho, soltei o cabelo e passei os meus cremes. Peguei o meu livro e arrumei a cama com o travesseiro encostado no espelho da mesma de forma que eu ficasse meio que sentada/deitada. Já era umas 21h00min e por milagre que pareça já começava a ficar com sono, mas resolvi não dormir e ficar lendo.


–– Filha. – minha mãe abriu a porta do quarto, sem bater como sempre. – Eu vou à casa da Mariah. – Mariah era uma vizinha que morava aqui perto, uma das poucas que se salvava nessa rua. – Daqui a pouco eu volto.


–– Ta bom.


Ouvi o portão bater e voltei a ler, eu até que gostava de ficar só em casa. Quando minha mãe saia eu colocava o som alto e ficava cantando, às vezes me empolgava e saia dançando, o que não dava para fazer hoje já que eu ainda tinha a perna na bota ortopédica.


Eu estáva com o rosto praticamente enfiado dentro do livro quando escutei a porta se abrir de leve, levantei o rosto.


–– Nick?! – minha voz saiu surpresa. – O-O que está fazendo aqui? Como você entrou? – as palavras saíram rápido dos meus lábios.


–– Sua mãe me deixou entrar, ela estáva saindo quando eu cheguei. – ele disse passando a mão no cabelo como se estivesse sem graça, meu ar faltou. Eu estáva conseguindo esquecê-lo, mas agora com ele ali na minha frente, tão lindo, uma blusa básica e jeans e all star.


–– Ah ta. – eu fechei o livro e coloquei do meu lado. – Você sumiu. – primeira coisa que veio na minha mente.


–– Você não me ligou. – ele devolveu.


–– Achei que estária ocupado depois do que aconteceu. – ele veio até mim e sentou-se ao meu lado na cama de frente para mim me encarando. – Meu rosto está sujo? – eu disse passando a mão sobre os meus lábios, o que o fez olhar para o lugar onde meus dedos pousavam. Foi um ato descuidado meu ficar passando as mãos nos lábios, ele podia interpretar de outro jeito. Coloquei as mãos ao meu lado rápido.


–– Que livro é esse? – ele se esticou um pouco para pegar o livro do meu lado, me fazendo recuar para trás para evitar o provável contato. – Legal. – ele disse simplesmente lendo o titulo.


–– Você não disse o que veio fazer aqui. – eu to doida?

–– Não posso mais ver a minha amiga? – os olhos dele me encararam de tal forma que eu senti o ar ser puxado dos meus pulmões de uma só vez.


–– Você sumiu essa semana toda, pensei que sei lá, estivesse chateado comigo. – olhei para as minhas mãos, agora pousadas sobre o meu colo.


–– Foi mal, eu estáva meio ocupado. – ele sorriu. – Só um minuto Selly. – ele pegou o Iphone do bolso da calça e desligou o guardando novamente. – Eu só tive tempo hoje.


–– Acho que estou acostumada com isso. – eu disse de forma triste, o que ele notou, pois a sua expressão mudou.


–– Desculpe por isso. – notei que ele estáva um pouco inquieto.


(...)

–– Está tudo bem Nick? – eu disse pegando o livro de suas mãos e o colocando ao meu lado.

–– Foi isso que eu vim descobrir.


–– Como assim...?


–– Eu quero te perguntar uma coisa.


–– Pode perguntar.


–– Posso fazer um teste? – Nick disse chegando mais perto de mim a ponto de estár praticamente sentado no mesmo nível que eu da cama, senti o meu espaço ser invadido por ele. Encolhi-me contra o cabeceira da cama buscando espaço que era tomado cada vez mais por ele. Coloquei a mão contra o seu peito na tentativa de fazê-lo parar de se aproximar tanto. – Eu só quero testár Selly. – ele sussurrou. O hálito suave dele entrou por minhas narinas me deixando fraca, sem nenhuma reação.


–– Nick, o-o que... – eu gaguejei enquanto buscava mais ar.


–– Shii...



Creditos Danny


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domingo, 9 de fevereiro de 2014

32 + Divulgação

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Nick Narrando ON:.

Delta fez o maior barraco quando me viu com a Selly. Ela é ciumenta, mas nunca tinha reagido assim antes. Eu já havia falado da Selly diversas vezes para ela, ela sabia que era minha amiga e mesmo assim fez todo aquele escândalo. Na hora meu sangue ferveu quando ela empurrou a Selly daquele jeito no chão, tudo que me veio à cabeça foi mandar ela embora e resolver tudo mais tarde.


Eu não sabia o que falar para a Selly, até acho que de certa forma fui meio grosso com ela, mas ela parecia nunca se importar com as minhas besteiras. Foi capaz de me perdoar até depois daquele dia que eu fui a casa dela bêbado e quase a forcei, nem eu me perdôo até hoje, mas ela me perdoou.
Depois que deixei a Selly em casa fui até a casa da Delta. Ela quase não me deixa entrar, mas depois de insistir consegui falar com ela.


–– Agora você vem, não é? – ela batia o pé. – Eu devia te mandar embora. – ela ironizou.


–– Delta você estáva alterada naquela hora, não tinha a mínima condição de uma conversa. – permaneci em pé enquanto ela se jogou no sofá do quarto dela. – Você sabe muito bem que entre eu e a Selly só existe amizade, não precisava ter tratado ela daquele jeito.


–– Eu não sei disso não Nick. – ela me olhou. – Eu vi o jeito que vocês estávam se olhando. Tem certeza que só tem amizade?


–– Claro! – eu disse aparentemente convicto, mas eu não tenho certeza disso. Às vezes quando eu estou com a Selenaeu tenho vontade de beijá-la, não beijá-la no rosto, mas nos lábios. Ela é muito bonita, legal, me escuta, talvez por isso às vezes eu sinta isso. – Você sabe que eu gosto de você. – por que dessa vez eu não disse que amo?


–– Certo Nick. – ela veio até mim e me beijou. – Eu te perdôo, mas com uma condição.


–– Qual?


–– Que por essa semana você seja só meu. Nada de Selena, só eu e você. – conhecendo Delta isso implicava em um começo de nunca ver mais a Selly, mas eu cumpriria por essa semana, pelo o meu amor, Delta.


–– Tudo bem. Só eu e você.


Ela começou a me beijar, eu gostava de beijar a Delta, sem falar que ela na cama era muito boa. E nossa reconciliação aparentemente vai para esse caminho, a cama.


(...)

Durante toda a semana eu nem se quer falei com a Selly, eu tinha vontade ligar, mas eu havia prometido para a Delta. Ela bem que podia ligar para mim também, mas o celular não tocou nem uma vez, isso meio que me deixou frustrado. Ela não sentia minha falta?


Todos as tarde eu passava com a Delta e a noite nos saímos para alguma festá. Às vezes eu achava o assunto da Delta meio chato, mas eu fingia que estáva interessado e a escutando enquanto eu pensava em outra coisa, eu pensava nela. A imagem dela dormindo na cama segurando um livro me vinha à cabeça e eu tinha vontade de ligar pra ela de ir vê-la. Às vezes quando eu fazia sexo com a Delta eu imaginava a Selly no lugar da Delta. Eu queria me matar por isso, que amigo eu sou que fico pensando nela ali naquele lugar? Com que cara eu ia olhar pra ela?


Isso tudo começou depois que eu parei de falar com ela, seria algum tipo magia negra que não a fazia sair da minha cabeça? Eu estáva pirando, literalmente ficando louco. Eu precisava tirar essa confusão da minha cabeça.


–– Nick? – Delta balançou a mão na minha frente. – Ta me escutando?


–– To sim. – eu menti descaradamente. – É verde.

–– To vendo como está escutando. – ela ironizou. – Eu vou para a minha casa, minha tia chegou de viajem, vou ter que receber ela.


–– Ah ta. Tudo bem. – parece que eu só sei falar isso. – Depois me liga.


–– Eu ligo. – ela me deu um beijo e saiu do meu quarto.


(...)



Credito Danny

Divulgação Especial Aki, Perfeito o Blog Gattonas.

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sábado, 8 de fevereiro de 2014

31

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–– Quer saber eu não vou, EU FICO. – Delta desafiou. – E vou te dar um presente também Selly. – ela veio até mim e me empurrou com força, me desequilibrei e cai sentada na grama.

–– Delta já chega. VAI EMBORA AGORA. – Nick segurou no braço dela e a arrastou para o portão com o intuito de fazê-la sair.


Permaneci sentada na grama sem entender o que tinha acontecido. Por que toda aquela fúria dela se eu e Nick estávamos apenas conversando? Certo que quando ela chegou estávamos nos olhando, mas eu não podia fechar meus olhos.


Já abalada lagrimas desceram por meu rosto, Denise abaixou-se perto de mim para tentar me acalmar um pouco. Eu tentava parar as lagrimas, mas parecia que eu estáva vazando sem parar.


–– Não acredito que a Delta fez isso. – ela me entregava um lenço. – Você machucou querida? – eu fiz que não com a cabeça. Nesse momento Nick voltou, ele estáva meio alterado pela a cena da namorada. – Nick leva a Selly pra dentro.


–– N-Não precisa Denise. – Nick não respondeu nada, só se abaixou até mim e me levantou bruscamente do chão me pegando em seus braços.


–– Eu vou fazer um chá, nós todos estámos precisando. – ela saiu praticamente correndo para dentro da casa, provavelmente em direção a cozinha.


Nick me levou pro quarto dele e me colocou sentada na cama, a essa altura eu já havia cessado totalmente as lagrimas que havia insistido em cair. Nick sentou-se ao meu lado calado, parecia está perdido em seus pensamentos.


–– Nick... – ele me olhou. – Desculpe. – foi tudo o que eu consegui dizer. Ele parecia sofrer com a briga. – A culpa foi minha.


–– Você não teve culpa de nada. – ele olhou para outro lado. – Talvez eu tenha culpa... – ele falou tão baixo que eu mal pude ouvir.

–– O quê?


–– Nada. – ele suspirou. – Se machucou?


–– Não. – eu tentei rir. – Sua namorada é forte. – eu tentei fazer uma piada, mas não deu muito certo. – Desculpe.


–– É melhor eu te levar para casa, eu preciso falar com a Delta. – quando ele disse isso senti que um buraco havia se aberto aos meus pés e ele tinha me empurrado para dentro. – Explicar tudo.


–– Claro. – mesmo depois do barraco que ela deu ele ia atrás dela, novamente aquele buraco no meio peito doeu. Por que eu não fazia o fácil? Afastar-me dele e esquecê-lo de vez. – É melhor vocês conversarem mesmo. – eu dei um sorriso fraco.


(...)


Quando eu cheguei em casa minha mãe já estáva lá, tive que contar tudo pra ela. Contei como tinha sido legal na casa do Nick e como a casa dele era simplesmente linda, contei o que tinha acontecido com a namorada do Nick, lógico que omiti certas partes.

No resto da semana eu não vi o Nick, todos os dias quem trazia o meu dever de casa era um motorista da família deles. Minha mãe tentava me animar dizendo que ele devia estár ocupado com a escola, mas era obvio que ele estáva me evitando, de novo.


Eu não havia feito nada de errado. Quem ele devia está evitando era a Delta que fez tudo de errado e pelo contrario está bem melhor do que eu. Tive vontade de ligar para o Nick e dizer o quanto ele é idiota e o quanto eu quero que ele morra, mas não consegui fazer isso.


(...)




Creditos Danny

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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

30

| | 4 comentários:
–– O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?! – Nick e eu nos viramos rapidamente para onde a voz vinha, lá estáva ela parada. Alta, bonita, um corpo perfeito. Os cabelos naquele tom radiante que contrastavam perfeitamente com o seu rosto. Era belíssima. Era Delta. – Posso saber o que é isso Nicholas Jonas?

–– Delta o que estáva fazendo aqui? – Nick se levantou e foi em direção a ela, que estáva visivelmente furiosa com minha presença.


–– Te liguei um milhão de vezes e você não atendeu. Eu vim saber o que estáva acontecendo. Pelo visto já vi o que é. – ele me lançou um olhar que parecia facas afiadas. – Quem é essa vadia que está com você?


–– Menos Delta. Essa é a Selly, ela é minha amiga, minha melhor amiga. – ele disse sério.

–– Amiga? – ela disse em tom indignado. – Não foi isso que parecia quando eu cheguei aqui Nicholas.


–– Delta sem seus ataques de ciúmes de novo. Nós estávamos só conversando, não tem nada de mais.


–– Desculpa por essa confusão. – eu finalmente me pronunciei depois do choque. – Nós só estávamos conversando.


–– Conheço o seu tipo. – odeio ficar discutindo.


–– Delta já chega, para com essas sua crise de ciúmes absurda e sem fundamento.


–– ESCUTA AQUI VOCÊS ESTÃO ACHANDO QUE EU SOU IDIOTA? – ela falou alto.

Nunca imaginei que eu finalmente fosse conhecer a Delta assim. Nick estáva com raiva, eu podia ver isso nele, mas tentava se controlar o máximo possível. Eu estáva vendo o momento em que Delta pularia no meu pescoço e me enforcaria até a morte, se Nick não estivesse entre nós isso já teria acontecido.


–– Que gritaria é essa? – Denise saiu de dentro da casa e veio ao nosso encontro. – Da pra escutar essa gritaria do outro lado da rua. – ela parou no caminho. – Devia saber que era você Delta. – tive a impressão de que Denise não gostava muito da namorada do Nick.


–– Sim, sou eu Denise. – ela e Denise se encararam. – Acontece que eu chego aqui pra ver o MEU namorado, e encontro essa ai quase caindo em cima dele.


–– Espera ai. Eu não tava caindo em cima do Nick. – eu disse meio que indignada com a injustiça, o que Denise pensaria de mim se acreditasse no que ela falava?


–– Cala a boca vadia. – minha boca abriu involuntariamente.


–– Agora já chega Delta, você está passando dos limites. Não admito que você chame a Selly assim. É melhor você ir embora.


–– Ta me mando embora Jonas? – vi chamas de ódio no olhar dela.


–– A gente conversa mais tarde, quando você estiver mais equilibrada.


–– Que saia ela!


–– Quer saber, é melhor mesmo EU ir embora. – eu fui andando, com a ajuda das muletas, até a saída, mas Nick me parou assim que passei por ele. – Nick me solta, eu vou embora. – eu sentia que não poderia mais controlar as lagrimas por muito tempo. No fim eu estáva certa, não tinha sido boa idéia aceitar o convite do Nick.


–– Não querida. – Denise veio até mim. – Você fica! Quem tem que ir pra casa dela é a Delta. – Denise lançou um olhar vitorioso para Delta.

–– Quer saber eu não vou, EU FICO. – Delta desafiou. – E vou te dar um presente também Selly.



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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

29

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Nick me empurrou de leve fazendo-me deitar no sofá, eu não sabia como estáva meu rosto nessa hora, acho que era uma mistura de choque e confusão. Senti meu corpo se contrair involuntariamente quando ele se debruçou sobre mim, tudo isso estáva indo muito rápido para mim. Nick estáva tentando o máximo do ‘vou tirar a cara da Selly?’. Senti a respiração dele em meu pescoço, meu rosto queimou de vergonha.

–– Pára Nick... – eu consegui finalmente dizer. – Você tem... – ele começou a rir no meu ouvido, na verdade ele teve um ataque de risos.

–– Selly você é muito hilária. – ele sentou-se na sua posição normal, tendo um ataque de risos. Eu podia sentir o meu rosto rubro. – Você ta quase roxa. – ele continuou a rir.

–– Seu sem graça, você adora ficar me dando esses sustos! – sentei-me respirando melhor agora.

–– Sustos? – ele levantou uma sobrancelha. – Te assusto é?!

–– É... – cruzei os braços.

Nick não teve tempo de responder, pois seu Iphone tocou novamente. Ele olhou no visor e sua expressão mudou. Sem dizer nada ele se levantou do sofá e saiu deixando-me ali sentada sozinha.

Respirei fundo e passei a mão no meu rosto, às vezes Nick me pegava de surpresa com essas brincadeirinhas dele, mas eu sabia que ele não queria nada comigo, ele amava aquela namorada dele e isso me feria por dentro.

Com dificuldade levantei-me do sofá, quando cheguei perto da porta pude escutar Nick falando ao telefone, ele tinha certa raiva na voz.

–– Sim, são esses mesmo. – ele dizia. – Isso, exatamente o que eu mandei.

–– está tudo bem? – eu disse abrindo a porta o assustando.

–– está sim, por que não estária?

–– Não sei. – eu disse rindo.

(...)

Foi ótimo passar o dia na casa do Nick, a mãe dele foi muito legal comigo, ela preparou uma comida especial para mim. Não pude conhecer o pai do Nick, pois estáva em uma viajem de trabalho. Não pensei que eu fosse me divertir tanto na casa dele, na verdade no começo eu estáva bem apreensiva.

Antes que eu fosse embora Nick me levou para que eu visse a piscina. Era simplesmente incrível, tipo aquelas piscina que você só vê em filmes. Tinha o formato de um peixe e a água era tão cristalina que dava para ver os peixes desenhados no fundo da piscina.

–– Da próxima vez a gente pode mergulhar. – ele disse enquanto sentávamos em uma das espreguiçadeiras.

–– Não, obrigada. – ele me olhou de forma engraçada. – Não sei nadar, não quero me afogar.

–– Eu te ensino. – ele disse como se fosse à coisa mais fácil do mundo. Comecei a rir. – Eu ensino mesmo, é sério. – Nick passou a mão em meu cabelo, tirando um pedaço de papel q estáva enganchado ali. Não sei o que aconteceu, mas nossos olhos se fixaram um no outro e eu não podia parar de olhá-los, eram tão bonitos e brilhantes, inocentes e ousados ao mesmo tempo.

–– O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?!


Creditos Danny

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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

28

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–– Eu ia te acordar. – a voz dele não vacilou por nenhum instante.

–– Ah tá. – olhei para o lado devido ao fato dele ainda me encarar de perto. – Nick... Eu posso levantar?


–– Ah... Foi mal. – ele se sentou normal. – Sua mãe está quase pra chegar, eu vou falar com ela.


–– Não quero incomodar você.


–– Eu já disse que você não incomoda.



(...)



Nick acabou convencendo a minha mãe de me deixar passar o dia na casa dele. Na manhã de sábado levantei cedo, porque é uma dificuldade tomar banho com a perna assim. Peguei um vestido na altura do joelho e coloquei uma rasteirinha, deixei o cabelo solto mesmo e passei um gloss. Quando eu estáva passando perfume Nick entrou no meu quarto, sem bater como sempre.

–– Você nunca bate na porta Nick? – eu disse pegando a muleta.


–– Eu me esqueço. – ele sorriu passando a mão no cabelo. Derreti-me com aquela cena. – Vem Selly, a minha mãe está ai.


Ele me ajudou a ir até a área que ficava no fundo da casa. Senti um enorme nervoso, e se a mãe do Nick não gostasse de mim? Isso me deixou mais do que nervosa.


–– Então você é a Selena. – ela veio em minha direção e me deu um abraço. Ela era muito bonita. Tinha uma aparência elegante. – Você é mais bonita do que o Nick falou. – fiquei vermelha com esse comentário. – E mais tímida também. – todos riram menos eu.


–– Mãe não deixa a Selly sem graça.

–– Desculpa Selly. Eu sou a Denise, mãe do Nick.


–– Prazer Denise. – eu disse sorrindo sem graça.


–– Bem, já que você já vai com eles filha, eu vou ter que ir pro trabalho. – minha mãe finalmente se pronunciou. – Comporte-se.


–– Está bem.



(...)



A casa de Nick era simplesmente enorme, era cercada por um muro alto com cerca elétrica, na frente da casa havia um gramado bonito e bem cuidado, a casa possuía dois andares e no teto da casa havia uma janela que dava para ver o céu. Indo por um corredor ao lado da casa chegava-se a piscina de água cristalina. Parecia casa de filme. Achei melhor guardar meus comentários para mim.

–– Selly querida fique a vontade. – Denise disse subindo as escadas de mármore indo provavelmente para o seu quarto.


–– Por que não me contou antes? – eu disse encarando o chão.


–– Achei que ainda não era o momento. – resolvi que não ia fazer escândalo por Nick não me contar de sua posição social. – Desculpa por isso.


–– Certo... – mordi o lábio inferior. – O que vamos fazer? – ele fez cara de tarado, me fiz de desentendida.


–– Que tal assistirmos um filme?


–– Hm tudo bem.


–– Vamos lá pra sala de TV.


Sim na casa do Nick havia uma sala só para ver TV, havia uns sofás fofos, e várias almofadas bem grandes que estávam espalhadas pelo chão próximo ao sofá, na parede uma estánte enorme com uma TV grande. Assim que entramos na sala percebi que estáva frio, isso devido a uma central de ar que climatizava o ambiente.


–– Espera. – ele foi até o sofá e o puxou o que o fez virar sofá-cama.


–– O-o que está fazendo? – ele me levantou no colo e me colocou no sofá.


–– Te colocando no sofá. – ele fez cara de obvio. – Não ia conseguir subir com essa perna.
Fiquei calada, ele ajeitou uma almofada em baixo da minha perna e pegou um cobertor sentando-se ao meu lado.


–– Deixa ver o que tem na TV. – ele começou a zapear na programação.


A sala estáva fria, peguei o cobertor e cobri minhas pernas, Nick fez o mesmo. Tivemos que dividir o mesmo cobertor já que só havia apenas um. Talvez pra ele aquilo fosse nada, mas para mim era ótimo ter aquele momento com ele, só nos dois. O Iphone dele começou a tocar, ele olhou no visor e desligou.


–– Esse parece ser bom. – ele parou em um filme que estáva começando. – Quer ver?


–– Pode ser.


O filme era até bom. Mais o que me perturbou era que o filme contava a historia de dois amigos que descobriam que estávam apaixonados um pelo outro, fiquei mega constrangido com isso. Tive vontade de sair correndo da sala, até faria isso se eu estivesse com a perna boa. Senti que Nick também estáva um pouco desconfortável com o tema do filme.


Eu achava que não dava pra ficar pior, mas ficou muito pior quando os dois ‘amigos’ resolveram se acertar e acabaram na cama, e não saia daquela cena.


–– Juro que não sabia que tinha isso ai. – Nick disse nervoso.


–– Desde quando esse filme virou... Isso. – eu disse também nervosa.


–– Eu vou mudar. – ele pegou o controle e mudou de canal. – Sério... Eu não sabia.


–– Tudo bem Nick, eu entendi. – eu disse rindo. – Agora ficamos sem o que fazer.


–– Eu sei o que fazer. – ele chegou mais perto de mim. – Vamos repetir o filme.


–– O-o que? – eu gaguejei, ele sempre me dava esse efeito quando começava com essas brincadeirinhas, talvez por isso ele continuasse, pra ver a minha cara de idiota.




Creditos Dany


Sem comentarios, Sem Fic ;)

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

27

| | 3 comentários:
Encostei a porta do quarto e fui até uma gaveta pegar uma blusa seca, coloquei a muleta encostada na cama e fiquei de pé apoiada mais no pé esquerdo que não estáva imobilizado. Coloquei o cabelo pro lado e comecei a tirar a minha blusa com certa dificuldade.

–– Selly... – ele não continuou a sua frase, ficou parado na porta me encarando. Fiquei estática o olhando também. Foram os cinco segundos mais demorados da minha vida. Ele me olhando e eu sem reação. Finalmente me toquei que estáva só de sutiã e puxei o lençol da cama me tapando. – Desculpa! Eu devia ter batido na porta.


–– Devia mesmo. – meu rosto estáva em brasas. – Pode se virar de costa pra eu por a blusa


–– Ah ta. – ele virou de costa e eu coloquei a minha blusa seca rapidinho.

–– Pronto. – sentei-me na cama. – Era a sua namorada? – mudei de assunto.


–– Era... – ele se sentou também. – Reclamando por que já faz um tempo que a gente não se vê e não namora um pouco.


–– Ah... – varias coisas passaram por minha cabeça. – Acho que é culpa minha. Mais se você quiser ir lá agora você pode ir, sério, eu vou ficar bem aqui.


–– Não vou te deixar aqui sozinha, eu prometi pra sua mãe que ia ficar com você.


–– Minha mãe tinha que te pedir pra vir aqui. – cruzei os braços.


–– Ih não gosta da minha presença é?


–– Não é isso, é que eu não queria te incomodar.


–– Você não me incomoda boba. – ele começou a rir. – Amanhã eu quero que você passe o dia na minha casa.


–– Sua casa? – ele nunca tinha me levado na casa dele ou falado da vida dele. – Acho que minha mãe não vai deixar.


–– Amanhã eu venho te buscar com a minha mãe. – droga ele é esperto. Eu não queria ir a casa dele, deve ser aquelas casa de gente super rica, vou ficar fora do contexto lá. – Eu falo com a sua mãe hoje.


–– Tem certeza que é boa ideia?


–– Sim, já ta na hora de conhecer minha casa. E também minha mãe fica me enchendo pra te conhecer. – nós rimos. – Eu venho amanhã cedo, já que é sábado.


–– Ta okay, você que manda. – encostei-me à cama colocando a perna em um travesseiro. – Agora me passa o meu dever de casa, por favor.


–– Mandona. – ele disse brincando.


(...)

Enquanto eu fazia as minhas tarefas de casa Nick ficou na sala assistindo TV, acabei dormindo enquanto fazia a lição de casa. Eu estáva tendo um sonho tão bom quando senti alguém sentar-se na cama e me observar. Acordei, mas não abri os olhos, com certeza devia ser minha mãe. Senti que passava a mão em meus cabelos, depois senti o perfume do Nick, devia ser ele. Eu queria abrir os olhos e levantar, mas não consegui. Pude sentir que ele se aproximava de mim, foi ai que eu abri os olhos e dei de cara com Nick bem próximo de mim olhando para a minha boca.

–– O-o que-e você ta fazendo? – gaguejei o encarando.




Creditos Danny


Sem Comentarios, Sem Fic


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

26

| | 2 comentários:

Depois de conseguir tomar banho coloquei um short e uma blusa de alças meio folgada e deitei-me na cama.

–– Oi Selly. – Nick entrou no meu quarto assim que eu tinha acabado de deitar. – Trouxe seus deveres de casa.


–– O que ta fazendo aqui há essa hora? – olhei no relógio, ainda eram 13h00min. – Você vem no final da tarde.


–– Que recepção ein sua chata. – ele se fingiu de ofendido. – Mais eu vim mais cedo porque sua mãe pediu pra eu ficar com você.


–– Não acredito que minha mãe fez isso.


–– Fiz sim. – só falar nela ela aparece. – Não ia te deixar aqui só com a perna desse jeito. – ela arrumou o uniforme. – Agora eu vou indo trabalhar, cuida do meu bebê Nick.


–– Pode deixar eu vou cuidar do bebê. – ele apertou minhas bochechas. Que mico minha mãe me fazendo passar.


Nick foi com minha mãe até o portão. Não acredito que minha mãe tinha ligado pro Nick pra incomodá-lo comigo. Mais o pior não é isso, o pior é que eu vou ficar aqui com o Nick, sozinha.


–– Voltei bebê. – ele fez voz de criança.


–– Para com isso Nick. – fingi ficar emburrada. – Pega água pra mim.


–– Que maldade, eu não sou seu escravo.


–– É sim. Vai logo escravo. – eu brinquei com ele. – To brincando Nick.


–– Eu sei sua boba. – ele sentou na cama.


–– AAII MINHA PERNAA ME MACHUCOU. – ele deu um pulo da cama com uma cara de espantado que me fez rir muito. – Sua cara de espantado Nick, nossa muito hilária. – eu não conseguia parar de rir.


–– Engraçadinha. Você quer rir é? – ele começou a me fazer cócegas me fazendo rir ainda mais.


–– Para Nick, para. – eu mal conseguia falar de tanto rir.


–– Então me beija que eu paro. – automaticamente ele parou de me fazer cócegas e eu parei de rir, ficou aquele clima tenso. – To te zuando Selly. – ele começou a rir. – Vou pegar a sua água.


Eu já estáva acostumada com as piadinhas e brincadeirinhas do Nick, por isso eu nem ficava mais tão eufórica quando ele dizia essas coisas, mas eu não podia deixar de sentir certa emoção.

Nick estáva demorando a voltar então fui ver se ele estáva fazendo um poço pra pegar água. Peguei a muleta e fui até a cozinha, quando cheguei lá Nick estáva no celular.

–– Hoje não da Delta. – ele estáva falando com ela, minhas pernas ficaram fracas, mas eu me segurei e continuei o caminho. – Espera. – ele tapou o celular. – Ai caramba a água.


–– Pode continuar, eu pego. – fui até o bebedor e coloquei um copo de água.


–– Sei que já faz tempo. – ele foi até a porta da cozinha, o que não era muito longe pra eu escutar. – To na mesma situação sua, mas agora não dá. Hoje não dá. – ele suspirou. – Aff Delta deixa de ser criança. – ele revirou os olhos.


Meio distraída acabei derramando água na minha blusa, isso que da ficar prestándo atenção na conversa alheia.


–– Droga. – sacudi a minha blusa.


Fiz sinal para o Nick de que estáva voltando para o quarto, era melhor dar privacidade pra ele conversar com a namorada. Por mais que eu tentasse às vezes eu esquecia que ele tinha uma namorada.



Creditos Danny

Sem comenetarios, Sem Fic ;)

domingo, 2 de fevereiro de 2014

25

| | Um comentário:
–– O QUE ACOTNECEU? – minha mãe veio correndo, eu havia esquecido que ela estáva de folga.

–– Calma mãe. – sentei-me em uma cadeira. – Eu caí e torci o tornozelo, o Nick me levou para o hospital.

–– Foi isso mesmo tia. – ele deu um sorriso. – Não foi nada grave, só torceu o tornozelo mesmo.

–– Você é muito desastrada filha, por sorte o Nick estáva por lá pra te ajudar.

–– Eu peguei um atestádo pra ela, vou deixar no colégio. O médico disse que era pra ela não ir pro colégio. – na verdade ele não disse isso, mas ele adivinhou muito bem que eu não poderia ir assim. Já era difícil com duas pernas boas, imagina com uma ruim? – Eu vou trazer os exercícios pra ela todo dia também.

–– Muito obrigada Nick por cuidar dela. – minha mãe sempre gostou do Nick, desde o dia que eu os apresentei.


“–– Esse bolo está muito bom. – Nick dizia enquanto comia o segundo pedaço de bolo de chocolate da minha mãe. – Minha mãe também gosta de cozinhar, se eu falar desse bolo ela vai querer vir aqui pra aprender como faz.

–– Eu ensino ela sim, a gente podia marcar um dia. – minha mãe respondeu.

–– Claro, eu falo pra ela. – ele terminou de comer o bolo.

–– Bem que a Selena me falou que você era bonito.

–– Mãee!! – eu não sabia onde enfiar a cabeça. Nick apenas sorriu.”

–– Bem eu tenho que ir agora, mas eu volto amanhã. – ele me deu um beijo na testá. Minha mãe o acompanhou até o portão.


(...)


Minha mãe me encheu de perguntas de como aquilo tinha acontecido, eu disse que o chão da escola estáva molhado e eu tinha escorregado e batido com tudo no chão. Precisei fingir bem pra que ela acreditasse, por fim ela me deixou no meu quarto em paz.

Coloquei um travesseiro em baixo da minha perna imobilizada e outros travesseiros pra me apoiar de forma que eu ficasse meio que sentada na cama. Aquela posição me relaxou, peguei um livro e comecei a ler, eu queria esquecer certas cenas que insistiam em voltar a minha mente. Acabei adormecendo com o livro no meu colo.


–– Eu vou pedir mais uns dias de folga. – minha mãe andava pelo quarto. – Não posso te deixar aqui sozinha.


–– Não mãe, eu vou ficar bem. – eu disse pela milésima vez. – Vão acabar te demitindo assim, pode ir trabalhar sossegada. Eu sei me cuidar.


–– Última vez que você falou isso acabou com a perna quase quebrada.


–– Tenso. – ela saiu do quarto com o celular na mão.


Peguei o meu livro de novo enquanto ela falava não sei com quem no celular, nem me importei, ela teria que ir trabalhar mesmo.


(... )





Creditos Dany

Sem Comentarios, Sem Fic ;)