segunda-feira, 12 de maio de 2014

Original Sin - 3 Caitulo

| |






Selena: O que você é do Nicholas? - Perguntou, amistosa.

Suri: Ele é meu irmão. Mas finge que eu não existo. - Disse enquanto Selena lhe ninava.

Selena: Me escuta. Não importa o que você ouvir hoje, não saia desse quarto. Por favor. - Suri a encarou, temerosa, mas assentiu.

Quando Suri dormiu, Selena a cobriu, se benzeu brevemente e saiu. Foi ao quarto, mas Nicholas não estava lá. Não queria ser pega de surpresa, então saiu vagando pela mansão, agora escura. Desceu as escadas, e andou pela sala principal, iluminada apenas por alguns abajures. Selena não tinha reparado, mas era uma linda sala. Tudo tão luxuoso. Estava passando a ponta dos dedos levemente pela madeira de um sofá, quando ouviu uma voz que não sabia de onde vinha.

Nicholas: Me procurando, petit? - Perguntou, aparecendo na sala, com um copo de whisky quase vazio nas mãos.

Nicholas não estava mais com o terno e gravata com que chegara. A calça era a mesma, mas estava com uma camisa branca, solta, e descalço.

Selena: Nã-não. - Ela recuou, assustada.

Nicholas: Mas eu sim. - Tomou o ultimo gole do whisky, deixando o copo na mesinha.

Selena: Bom, eu estou aqui. - Disse tentando manter a calma - Então, boa noite. - Acenou com a cabeça e ia saindo, quando Nicholas riu. Selena disparou em direção a escada, mas num passe de mágica Nicholas a estava segurando por trás.

Nicholas: Tão fácil, petit? - Perguntou, passando os lábios de leve no pescoço dela, fazendo-a estremecer - Tanta coragem lá em cima, e medo disso? - Ela sentiu a mão dele lhe enlaçar a cintura

Selena: Me deixe. - Murmurou, lutando contra os braços dele.

Nicholas: Quieta, Selena! - Ordenou, com a voz dura. Ele tentou segura-la, mas Selena não parou.

Selena brigou com Nicholas até que conseguiu se soltar. Nessa altura, ele já havia desamarrado quase todo o corpete do vestido. O que não conseguiu desamarrar, rasgou. Ela correu, apavorada, pra trás de um sofá.

Selena: Pare com isso! - Pediu, se cobrindo como podia.

Nicholas: Quanto mais você correr, mais vai ser pior. - Avisou, se aproximando dela e desabotoando a camisa.

Selena: Me deixe em paz! - Gritou, mas Nicholas já tinha partido pra cima dela.

Selena correu novamente, disparando pela sala, mas Nicholas parecia voar. Ele a alcançou e a puxou de volta. Selena se defendeu como pode, e os dois embolaram no chão. Nicholas se prendeu entre as pernas de Selena, forçando-a a ficar deitada. Ela batia nele com toda a força que conseguia reunir. Ele puxou o vestido dela, rasgando a bainha completamente. Seu vestido, ela o prezara tanto, e agora eram só frangalhos. Se assustou com um aperto que vinha do seu ventre, algo estranho, e viu que Nicholas descera os beijos pro decote da sua roupa de baixo.

Selena: Pára! - Voltou a empurra-lo - Nicholas, não! - Ela sentiu o rosto queimar de vergonha quando ele rasgou a parte de cima da sua roupa de baixo, deixando seus seios expostos - ENLOUQUECEU? - Gritou, se tapando com os braços. Mas Nicholas segurou os pulsos dela firmemente. Selena ruborizou barbaramente ao ver que ele lhe observava, com a visão dilatada.

Selena virou a cabeça pro lado e cerrou os olhos. Nicholas, após algum tempo, desceu os beijos pro colo dela. Selena arregalou quando sentiu ele cobrir um seio seu com a boca. Fora a surpresa, ela ofegou. Sentia algo bom, analisou enquanto sentia a lingua dele lhe acariciar. Não era tão ruim. Ela hesitou por um momento. Se era isso que Nicholas queria fazer, ela deixaria, apesar da vergonha imensa. Assim ele lhe deixaria em paz. Ficou quieta por um tempo, sentindo as caricias dele em seu colo, seios, barriga. Após algum tempo, viu Nicholas se afastar, ajoelhando no chão.

Selena: Acab... - Ela ia falar, aliviada, quando viu Nicholas desabotoar o cinto - O que é isso? O que você tem? - Perguntou assustada, ao ver o volume descomunal na calça dele. Nicholas riu da inocência dela.

Selena se encantou com o riso do marido. Não era forjado, era sincero, ele realmente estava rindo. Até se esqueceu da situação apavorante em que estava. Se lembrou quando ele cobriu o corpo dela novamente com o seu, e como um animal, se pôs a rasgar a parte de baixo do seu vestido.

Selena: Eu não quero! - Voltou a empurra-lo, mais apavorada que antes

Nicholas: Há alguns minutos você parecia querer. - Disse, perverso

Selena: Estúpido! - Ela começou a estapeá-lo, arranha-lo, e ele a agarrou, pra segura-la.

Dentre tapas, murros e empurrões, Nicholas conseguiu desnudar Selena. O vestido dela agora jazia como um lençol em baixo dos dois. Ela agora chorava silenciosamente, e fraca, tentava empurra-lo.

Selena: Você vai me machucar. - Choramingou, ao sentir ele se finalmente se posicionar pra invadi-la.

Mas Nicholas não parecia estar ouvindo. Com um único movimento, ele se enterrou nela. Por dois segundos o silêncio predominou, até que o grito de Selena ecoou pela casa.

Selena: Você está me rasgando! - Gritou, empurrando-o

Nicholas: Fique quieta. - Murmurou com a voz rouca, segurando o quadril dela no lugar - Vai passar. - Ele acariciou o rosto dela, repentinamente calmo.

Mas não estava passando. Doia, ardia, Selena sempre sonhou com esse momento, seria bonito, romântico, entrega de ambas as partes, tanto dela quanto do marido. Mas agora estava ela, sendo rasgada por aquele animal. Quando Nicholas começou a se mover, Selena franziu o cenho, esperando por uma dor que não veio. Ela estava assustada, atordoada pelo que estava sentindo, e se condenando por gostar daquilo. Mas então Nicholas a beijou. E ela não lembrava mais o próprio nome. Ela só lembrava de após um tempo ter sentido um turbilhão de sensações levar seu corpo, e então ela desmoronou. Selena acordou no dia seguinte, ao se mecher em algo macio. Abriu os olhos, e o que viu foi o dorsel da cama. Ela se sentou e descobriu que doia. Suas costas doiam (da hora da queda), os pulsos doiam, ela estava toda ardida, machucada. Mas aquela cama era tão confortavel... Ela olhou pra baixo, e estava vestida em uma camisola branca de algodão, alvinha, que ela sentia ir até o pé. Tinham cinco travesseiros a acomodando. Dois lençóis a cobriam até a cintura.
Tudo naquela cama era banco: Algodão e linho. Ela se virou, pra dormir de novo, e viu uma bandeja. Tudo que podia se querer pra um café da manhã. Do lado tinha uma rosa vermelha e um bilhete.

"Petit,
Tive que sair, houveram problemas no trabalho. Os empregados estão ai, irão atender tudo o que você pedir. Eu mesmo preparei o café para você. Logo estarei de volta. Não saia da mansão.
Esperando que esteja bem,
Nicholas."

Selena passou a mão no rosto, e se acolchoou na cama. A aliança dourada reluzia em seu dedo. Estava absorta em seus pensamentos quando viu uma mulher entrar silenciosamente no quarto.

XXXX: Ah, bom dia, senhora. - Sorriu - O senhor me pediu para atende-la sempre que precisasse. - Ela abriu a janela do quarto, o dia estava chuvoso - Meu nome é Rosa. - Selena reconheceu a mulher, fora a que lhe alertou sobre Suri na noite passada - Precisa de algo?

Selena: Bom, eu preciso de um banho. - Seu corpo gritava por um bom banho, ela precisava apagar as lembranças - Suri já acordou? - Rosa assentiu - Peça pra que ela venha aqui. - Sorriu. Rosa assentiu e saiu.

Suri: Mandou me chamar? - Perguntou, entrando no quarto

Selena: Venha aqui. - Se sentou direito, ignorando a dor que sentia - Tome café comigo. - A menina sorriu e correu pra cama.


Selena e Suri tomaram café juntas, brincando. No claro, Selena viu que Suri era a menina mais linda que ela já vira. E também a mais maltratada. Seus cabelos eram de um castanho médio, iam até um pouco abaixo do ombro. Não tinha um corte definido, caia livremente pelas costas. Ao contrário das menininhas de sua idade, ela ainda não usava espartilhos, nem vestidos bonitos. Usava um sem modelo, marrom, que ia até os joelhos. Não tinha modos bonitos pra comer, não se sujava, mas também não era do jeito que deveria ser. Também não sabia se sentar nem se portar, mas sua companhia era adorável.




Desculpem, não ter postado sábado e domingo, viajei, mais irei posta mais um ainda hoje.



Comentem Gattonas, Beijonas



Creditos : Samilla Dias



Um comentário: