quinta-feira, 3 de julho de 2014

Original Sin - 75 Capitulo

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A caiu, chuvosa, como era de se esperar. Isso irritou Selena. Queria, que ao menos uma vez fizesse calor, que o sol aparecesse. A ultima noite de calor que ela se recordava foi a noite em que descobrira que era prometida a Nicholas, que tentara fugir de casa, sem sucesso. Os Jonas jantaram juntos, calmamente, depois foram cada um pro seu canto.

Selena: Amor, deixa ela. – Reclamou, mas sorria. Todos já estavam prontos pra dormir. Nicholas estava sentado na cama, com Rosalie, que ria.

Nicholas: Ela começou. – Acusou, como uma criança indignada.- Você, venha aqui! – Chamou, se fazendo de bravo.

Rosalie engatinhou um pouco, mas se sentou. Nicholas ergueu a sobrancelha pra filha, que riu. A menina se sentou, mas em seguida se ajoelhou, e desajeitada, se levantou. Uma vez de pé, se desequilibrou, mas se segurou pra não cair. Nicholas olhava a cena, com adoração.

Nicholas: Vem aqui, com o seu pai, meu amor. – Chamou, erguendo os braços.

E assim Rosalie Lílian Gomez Jonas deu seus primeiros passos. Ela riu, indecisa, mas deu um passinho tímido. Em seguida outro, e outro, até que, vitoriosa, alcançou o pai. Nicholas não cabia em si de euforia. Agarrou ela no peito e a encheu de beijos. Rosalie amava quando o pai fazia isso.

Rosalie: Papai! – Disse, após um gritinho. Nicholas travou geral. Já Selena se revoltou.

Selena: Isso não é justo! – Reclamou, se aproximando – Os primeiros passos dela são pra você. A primeira palavra que ela fala é papai. Não é justo! – Cruzou os braços, mas Nicholas tinha voltado a beijar a menina.

Nicholas: Gatinha...? – Chamou, tapando os olhos. Rosalie tapou os dela também.

Rosalie: BOO! – Gritou, rindo. Nicholas abraçou ela de novo, rindo da menina.

Selena: NICHOLAS! – Gritou, subitamente irritada.

Nicholas: Mamãe ciumenta. – Comentou no ouvido de Rosalie, que tinha a mãozinha na boca, olhando a mãe. Rose tinha uma carinha sonolenta, mas não dormiria até o pai dar uma trégua.

Selena: CIUMENTA? – Repetiu, indignada – Além dela preferir você, vou perder meu marido também? – Perguntou, irritadiça.

Selena saiu, pisando firme. Então uma mão forte, máscula, quente puxou ela de volta pela barriga e ela se arrepiou, enquanto caía deitada do lado do marido.

Nicholas: A mim, você não vai perder nunca. – Murmurou no ouvido dela. Selena sorriu, calma. Porém, ele havia despertado desejo nela ao puxa-la daquele jeito, e esse desejo não havia cessado. – O que foi? – Perguntou, ao ver a expressão indecisa da mulher.

Selena: Nada. – Disse, se recolhendo, quieta. Rosalie havia se deitado abraçada a uma almofada, com os cabelinhos louros jogados ao lado.

Nicholas: Me diga, o que é? – Perguntou, já desconfiando do que era.

Selena: Não sei se devo. – A medida que ele foi avançando pra ela, ela foi se deitando. Estava de atravessada na cama, com o braço colado na cabeceira da mesma. Nicholas sorriu.

Nicholas: Porque não tenta? – Ele selou os lábios dela brevemente, dando-a ânsias por mais. Selena gemeu, derrotada.

Selena: Me beije, Nicholas. – Pediu, por fim, sentindo-se corar. – Me beije, meu amor. – Que diabo havia acontecido com ela, pra estar tão sedenta por ele?

Nicholas observou a esposa por um instante, pedindo por seus beijos, e seu corpo gritou de desejo. Ele se inclinou e tocou os lábios dela levemente, que logo os entreabriu, dando espaço a língua dele, que invadiu sua boca apaixonadamente, encontrando a dela em um beijo molhado, fogoso. Os dois se beijaram por minutos, até que, como sempre, quiseram mais. Selena abraçou Nicholas pela cintura, e sentiu as mãos dele se apossarem de seu seio esquerdo, por dentro do decote da camisola, possessivamente, apertando-o, instigando-o. A pele dos seios dela estavam sensíveis, e ela gemeu de leve ao sentir a mão firme, forte dele toca-la, pondo-a em fogo.

Amava o jeito como ele lhe tocava, como se ela fosse sua propriedade. E ela era. Seu maior prazer era ser submissa as vontades dele na cama, deixar que ele fizesse dela o que bem entendesse, mas por fim ouvir seu gemido satisfeito, e saber que ela era sua mulher. Antes que não pudesse mais, ela segurou o pulso dele, a muito custo, afastando-o de sua pele. Nicholas gemeu de frustração ao sentir o impedimento. Ele, que agora beijava sedentamente o pescoço dela, ergueu o rosto pra esposa, que ainda segurava o seu pulso.

Nicholas: O que houve? – Perguntou, confuso.

Selena: Rose. – Explicou, olhando a menina. Rosalie ressonava levemente perto dos dois, inconsciente do que se passava ao seu lado, abraçada ao travesseiro da mãe.

Nicholas: Você não resiste mais a mim. – Denunciou, sorrindo de canto.

Selena: Coloque Rosalie na cama. – Ela beijou ele levemente – Apague as luzes. – Ela repetiu o ato, e Nicholas a observava, fascinado – E venha pra mim. – Pediu, sorrindo pra ele.

Nicholas observou os olhos azuis dela, envaidecidos pelo desejo. Mas não se demorou. Cada pedaço do seu corpo estava enrijecido, ardendo pelo toque dela. Ele se levantou, carregou a filha, colocou no berço, e Selena arrumou os travesseiros no lugar, entrando debaixo das cobertas. Então ela viu tudo escurecer, e ofegou de leve, por antecipação ao que estava por vir. Mas não veio. Ele não chegou na cama.

Selena: Amor? – Chamou, confusa e até preocupada, olhando pra escuridão, com o cenho franzido.

Ela ia se levantar pra acender as luzes, quando ele a abraçou por trás, puxando-a pra si. Selena gemeu, surpresa e excitada. Excitada porque ao puxa-la, o traseiro dela se encaixou no quadril dele, e ela sentiu sua forte excitação contra si. E assustada porque não ouvira ele se deitar.

Selena: Você demorou.

Nicholas: Eu estou aqui, meu amor. – Disse, rouco pelo desejo que tinha, e ela se virou pra ele, que a beijou violentamente, enquanto a esposa o abraçava, com as mãos frágeis.

E foi assim que aconteceu. O amor os consumiu por horas, em movimentos agressivos, gemidos, arfadas, até que, exaustos, desabaram. Nicholas beijou ela uma ultima vez, repetiu que a amava, e assim dormiram.

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Gregg: Não vou voltar, depois do almoço. Quero ficar um pouco com Johanna. – Disse, escrevendo algo.

Joseph: Não sei qual a novidade nisso. – Retrucou, com um sorriso debochado no rosto.

Nicholas: Realmente. – Nicholas pegou suas correspondências, e foi abrindo-as, lendo-as pacientemente. Até que travou. Um envelope branco, sem remetente ou destinatário. Ele receberá vários nos últimos meses.

Os irmãos não perceberam, mas o rosto de Nicholas se transformou ao ler a carta.

Nicholas: Derick está aqui? – Perguntou, se levantando.

Joseph: Está, porque? – Perguntou, confuso. – Deve estar no estoque, como sempre.

Nicholas não respondeu. Saiu as pressas, atrás do capataz. Eu nunca sitei, mas os Jonas exportam café. O melhor, diziam por ai. O mais caro também. Café e Papel, exportados pra todos os paises. Nicholas entrou no estoque, gritando pelo nome do capataz, procurando-o.

Derick: Senhor?

Nicholas: Vá até a minha casa. Procure Selena. Não, melhor, procure Rosalie. Mas não deixe que Selena perceba que eu mandei você até lá pra isso. Procure a menina, veja ela, veja se está bem, deixe ela nos braços de Selena. Isso é pra ontem. – Disse, sério, e Derick viu a sombra do Nicholas duro e impiedoso nos olhos do patrão – E de modo algum, deixe que Selena saiba que eu te mandei. Agora vá. Depressa! – Derick assentiu e saiu as pressas.

Selena estava de olho em Nicholas desde o dia do aniversário. E se fosse piada? Ele chegaria em casa, estaria tudo bem, mas Selena era inteligente, saberia que ele pensava que tinha algo errado. Então o encheria de perguntas. Perguntas que ele não podia, nem ia responder. Mas... e se fosse verdade? Ele não gostava nem de pensar nisso. Aquela carta não continha apenas uma ameaça. Continua a confirmação em si. Ele se amparou numa prateleira altíssima, carregada de lotes de papel, e bateu a cabeça ali, tentando se acalmar. Desde que Rosalie descobrira que podia andar, não parara mais. Vivia se escondendo de Selena, que as vezes se irritava, e as vezes achava graça disso. Haviam se passado 2 semanas desde o primeiro passo, na cama dos pais, e a pequena quase podia correr.

Demetria: Que vestido é esse? – Perguntou, quando Selena apareceu – Vai sair?

Selena: Não. – Respondeu, alisando o vestido – Achei no fundo do meu guarda-roupas. Bom, você sabe, Nicholas me deu tudo novo, e eu não tinha visto esse ainda.

Demetria: É lindo. As rendas são tão fininhas. – Admirou, olhando mais atentamente.

O vestido era branco, alvíssimo, tomara que caia, mas com duas manguinhas finas, de renda. O caimento e o decote tinham uma renda leve, parecia um xale. Selena vestida de branco parecia um anjo.

Selena: Vou por no guarda-roupas, antes que suje. Talvez o use no domingo – Disse, contente. – Onde está Rose?

Demetria: Saiu atrás do Diego. – Disse, se afastando, prevendo o ataque da irmã.

Selena: E você deixou? – Demetria e Britt riram da cara de Selena – ROSALIE LILIAN, VEM AQUI, AGORA! – Gritou, correndo porta afora, ao ouvir o riso divertido da filha. – ROSE!

Selena correu a mansão, mas não achou a menina. Era sempre assim. Ela era pequena, e isso lhe dava vantagem. Selena ouvia o riso dela, e sabia que estava próxima, mas ela sumia. Estava na sala principal, quando Derick apareceu.

Derick: Algum problema, senhora? – Perguntou, fingindo-se de desinteressado

Selena: Apenas um. – Disse, irritada.

Derick: Qual?

Selena: Rosalie sumiu. – Deu ênfase ao sumiu, que era pra filha ouvir – Eu já procurei essa mansão inteira, mas não encontro. Desapareceu. – Suspirou, irritada – Com licença, Derick, vou voltar a procurar, vai ver tenho mais sorte.

E foi essa a resposta que Derick levou a Nicholas. Ele viu o patrão empalidecer ao ouvir a resposta.

Nicholas: Quais foram as palavras dela? – Perguntou, pálido. Nicholas estava sentado no estoque, ainda. Soava, mas não era pelas grandes fornalhas que secavam papel. Era por si próprio.

Derick: Temos um problema. Rosalie sumiu. – Repetiu as palavras da patroa. – Ela parecia irritada, preocupada, não sei ao certo.

Nicholas: Pegue isto. – Ele tirou o envelope branco do colete – Leve até em casa. Vá ao escritório. Guarde na primeira gaveta. Existem outros. Não deixe que ninguém te veja. – Derick assentiu.

Então Nicholas disparou correndo pra saída. Após apanhar seu cavalo, que era o que julgava ser mais rápido, havia sumido pela cidade. Ninguém podia segura-lo. Era Rosalie. Selena ainda estava procurando Rosalie, quando ouviu o tombo de algo caindo no chão. O riso da filha parou.

Selena: Achei você! – Ela viu a menina com bico de choro, escondida atrás do sofá – Machucou, meu amor? – Perguntou, carregando ela. Rosalie se escondeu no ombro da mãe. Sua cabecinha doía.

Demetria: Então encontrou. – Disse, descendo as escadas, acompanhada por Britt. Ela riu da carinha que Rosalie fazia – Ela caiu? – Selena assentiu – E Diego?

Selena: Vi ele lá em cima, com Théo. – Demetria sorriu, e terminou de descer as escadas.

Foi quando algo aconteceu.

XXXX: Senhora. – Pediu licença, entrando com uma mulher. Uma morena clara. Selena olhou, com a garganta trancando. Não tinha um bom pressentimento em relação a isso – Essa senhorita diz que a conhece, e que precisava lhe dizer algo urgentemente. Insistiu tanto, que eu a trouxe. – O porteiro segurava ela pelo braço

Selena: Solte-a. – Disse, encarando a mulher – ROSA!

Rosa: Senhora? – Perguntou, prontamente, entrando na sala.

Selena: Tire Rosalie daqui. – Ela entregou a menina, que sumiu com Rosa pelo corredor.

Selena conhecia a morena. Era a mulher que lhe entregou Diego, no fundo da mansão, há meses atrás. Só que estava em um estado definitivamente pior. Mais magra, mais pálida, mais maltratada. O vestido que usava era velho, um dia havia sido azul claro, mas agora estava desbotado, cheio de rasgos. Os braços dela tinham marcas roxas, e o rosto estava um pouco inchado. A mulher parecia estar fazendo um esforço enorme pra se manter de pé. Se Selena não a reconhecesse, mandaria que tirassem aquilo da sua sala de estar.

Selena: Se sente, por favor. – A morena pareceu resistir, mas suspirou, e se sentou em uma cadeira, encolhida.

Maite: Sou Maite. – Disse, e sua voz era fraca, sofria – Eu preciso, eu preciso avisar. Não pode me interromper, tem que ser rápido.

Demetria: Selly, quem é ela? – Perguntou, temerosa.

Selena: Shhh, Demi! – Repreendeu ,e a loira se calou – Pode falar, Maite.

Maite: Eu não... – Ela tossiu, fraca, e Britt teve receio de que caísse ali – Não há tempo. – Disse, tentando controlar a respiração – A essa hora, Nicholas acredita que Rosalie esteja com Samatha. – Avisou, olhando Selena.

Selena sentiu o estomago despencar. Então se lembrou das palavras que dissera a Derick. “Temos um problema, Rosalie sumiu.”. E se lembrou de como ele saiu as pressas. Entendera tudo errado. Nessa hora o empregado passou, discretamente, em direção ao escritório.

Selena: DÉRICK! – Gritou, com o medo lhe possuindo – Onde está meu marido? – Perguntou, arfante.

Derick: Eu... eu não sei, senhora. – Selena gemeu de novo, e Demetria a amparou – Ele saiu as pressas do escritório.

Selena: O que é isso? – Perguntou, se referindo ao envelope branco nas mãos de Derick.


Querido Nicholas,

Me cansei da brincadeira. Tornou-se repetitivo. Sua falta de resposta me chateia, sabes? Bom, vamos ao que interessa. A pequena, doce... e insuportável Rosalie me faz companhia agora. Fui a sua casa, essa manhã. A menina aprendeu a andar, verdade? Estava brincando no tapete da sala. Tão linda, eu não resisti. Ela era pra ser minha filha, Nicholas Jonas. Eu era pra ser sua mulher. Mas tudo bem, superemos isso. Sabe, eu tenho tido vontade de ver o mar ultimamente. Bom, se quiser a menina de volta, vai saber onde nos encontrar. No lugar de sempre.
Carinho,

Samatha.


O capataz se recusou ao máximo a dar o envelope, mas por fim, cedeu. Selena abriu a carta com as mãos tremulas, reconhecendo a caligrafia na primeira frase. Vira aquela caligrafia em dezenas de cartas, em sua visita ao terceiro andar.

Selena amassou a carta, vendo o quebra cabeças se montar. Nicholas saíra, desesperado, pensando que Rosalie estava com Samatha. Ela ofegou, pensando. Tinha que impedir. Só a possibilidade de Nicholas estar correndo perigo fazia com que ela tivesse náuseas, e pontadas fortes de dor no peito. Pense... pense... Diabo, ela não conseguia. Vamos lá. Ver o mar... o lugar de sempre...

FLASHBACK DE SELENA

Nicholas: ... Eu me lembro, o mar estava revolto naquele dia. A carruagem tremulava bastante, eu estava nervoso. Não queria necessariamente fugir. As ondas eram ameaçadoras, mas Samatha estava tão tranquila, que me apaziguava a mente.

FIM DO FLASHBACK

Selena: Mar. O lugar de sempre. – Disse pra si mesma – Ah, meu Deus, Nicholas, não. – Disse, correndo pra fora da mansão.


Os cavalos da mansão Jonas haviam sido levados pra trocar as ferraduras hoje. Quando Selena passou pela porta, viu a enorme quantidade de animais. Mas um se destacava. Um alvo.
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Selena: SETH! – Gritou, e o cavalo relinchou, atendendo a dona
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Demetria: Selena, o que foi?! – Perguntou, assustada.
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Selena: Qual o caminho mais rápido ao precipício de La Push? – Perguntou, nervosa, enquanto um empregado trazia o cavalo.
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Demetria: Selena, você precisaria dar a volta ao Nacional Park, é perigoso!
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Selena: QUAL O CAMINHO? – Gritou, nervosa
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Britt: Hood Canal. – Respondeu, sem entender a aflição da morena – Evite entrar nas arvores, pra não se perder. Siga a trilha até passar na entrada de Forks. Depois disso, é só seguir em frente. – Explicou, temerosa.
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Demetria: SELENA! – Gritou, nervosa.

Selena: Nicholas está correndo pra morte, Demetria. – Disse, voando escada abaixo, sua voz falhou – Eu não vou deixar. Eu não posso. – O cavalo parou em frente a escadaria.

Britt: Você ouviu o que Maite disse. Ele acha que a outra está com Rosalie.

Demetria: Porque não manda Joseph ou Gregg, ou qualquer outra pessoa ir? Porque tem que ser você? – Perguntou, angustiada.

Selena: Porque eu sou a única pessoa que não teria motivos pra mentir. – Disse, séria, puxando a cela do cavalo pra montar – Não nesse caso. – Disse, sem entonação na voz, e montou o cavalo, disparando em direção a saída da fazenda em seguida, virando apenas um vulto branco.

Tinha que dar tempo. Naquele dia, Seattle em peso viu Selena passar as pressas pela cidade, as pressas pra não dizer voando. Era apenas um vulto branco. A morena, sem saber porque diabos estava fazendo isso, seguiu o conselho de Britt. Não entrou no nacional park quando devia. Fez o contorno, e pegou a Hood Canal. Sentia os dedos protestarem contra as rédeas do cavalo, mas seguiu o mais rápido que pode. Já devia estar cavalgando a uma hora, ou mais. Achou que estava perdida. O diabo da trilha não acabava nunca, apesar da velocidade dela. Foi ai que as arvores clarearam, e ela estava em Forks. Selena sempre quis ir á Forks. Mas nunca teve oportunidade. E dessa vez, ao passar pela entrada da cidade, nem olhou direito. Apenas uma coisa aparecia em sua cabeça. “Não vá, não sem mim.”. Então, ao ter certeza de que tinha deixado Forks pra trás, ela lembrou das orientações da loira. “Siga a La Push, sempre em frente.” E logo apareceu outra trilha. Uma trilha com várias arvores fechadas, e muito densa. Ela manteve seu foco, chamando por ele mentalmente. Até que ela sentiu o cheiro do mar. Um cheiro agradável, fresco, frio. Ela parou por um instante, olhando pra trás. Só haviam arvores. Então seguiu em frente. Seu coração doía em pensar no que podia achar quando chegasse ao seu destino. Então ela viu, no fim da trilha, o garanhão preto de Nicholas. Engoliu em seco. Então a trilha acabou, e ela conseguiu ver ele.

Selena: NICHOLAS! – Gritou, puxando as rédeas de Seth com tudo. Em seguida pulou pra fora do cavalo.

Nicholas: Selena? – Perguntou, e seu rosto se transformou em uma mascara confusa – O que... o que você tá fazendo aqui?




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Creditos: Samilla Dias

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