Capitulo - 15 II Temporada. (Maratona 2.3)

–– O que está fazendo aqui? – deixei a toalha, com a qual eu secava o cabelo, cair devido à surpresa.

–– Eu tenho a chave do apartamento. – isso me deixou com mais raiva.

–– Por isso me trouxe para cá? Para me manter no controle 24 horas por dia? – eu caminhei lentamente em sua direção, sentindo-me a ponto de estrangulá-lo.

–– Também. – ele deitou-se mais confortavelmente em minha cama. – Trouxe umas coisas para você ler. – ele pegou uma espécie de dossiê que estava em cima do criado mudo.

–– Pode deixar aí. Eu leio assim que você sair. – eu disse entre dentes. – Me deixa em paz.

–– Não vou até que você leia. Por isso, acho bom você se sentar e começar a ler.

Contra minha vontade, peguei o dossiê das mãos dele e me sentei na ponta da cama, o mais longe possível.

· Sempre aparentar uma esposa feliz em público.

· Nunca, jamais, falar de qualquer tipo de intimidade.

· Tomar MUITO CUIDADO com Jack Jonas.

–– Mas o que é isso? – eu disse jogando o dossiê nele.

–– Seus deveres. – ele se sentou na cama. – Você é meio desligada, Selena, por isso eu achei que devesse estudar algo.

–– Pelo visto, você ficou muito pior. – eu revirei os olhos. – Eu também tenho uns requisitos para você.

–– Diga. – ele sorriu.

–– Quartos separados quando casarmos. – ele começou a sorrir como se eu tivesse contado uma piada. – Não vou mesmo dividir um quarto com você, muito menos uma cama.

–– Não vai ser possível, pois Jack vai ficar hospedado na minha casa. Ele quer ter certeza que não é uma farsa, e quer ter certeza que vai infernizar cada dia da minha vida.

–– Eu não devia ter aceitado... – eu falei mais para mim mesma do que para ele.

–– Agora é tarde demais. – ele veio em minha direção, pegou em meu braço e me ergueu, me carregando.

–– O-O que esta fazendo? – eu tentava me soltar. – Me solta.

–– Vamos treinar. – ele disse em tom de zombaria. Ele me colocou no centro da cama e ficou por cima de mim me impedindo de sair. Ele adorava fazer aquilo; deixar-me sem graça e aterrorizada. – Viu? É fácil!

–– Sai de cima de mim, Jonas. – tentei empurrá-lo mais uma vez.

–– Que você ‘tá usando aí embaixo? – ele se inclinou para abrir meu roupão e eu segurei nos pulsos dele. Mas, em um movimento rápido, ele prendeu minhas mãos acima de minha cabeça. – Eu só vou olhar. – ele puxou a faixa amarrada levemente na minha cintura, desfazendo o laço, o que fez o roupão se abrir. – Eu gostei... – ele sussurrou em meu ouvido.

–– Me solta agora, Nicholas. Isso não tem graça. – debati-me em vão.

–– Para mim tem. – ele sorriu de forma sexy. – E, além do mais, você é minha noiva.

–– De mentira. – fiz questão de lembrar.

–– Mas não quer dizer que não possamos aproveitar. – ele chegou mais perto, eu podia sentir a respiração dele bater de encontro ao meu rosto.

Dentro de mim havia uma batalha, parte sentia nojo e parte queria aquilo: os lábios dele sobre os meus mais uma vez.

–– Por favor... Não.

Aparentemente, eu o motivei ainda mais e senti os lábios dele sobre os meus. Minhas mãos presas por ele não podiam afastá-lo. Senti-me impotente. Os lábios dele continuavam irresistíveis; era como puro doce. Por mais que eu não quisesse, meu corpo parou de lutar e acabei cedendo a ele. Odiei-me por isso.

As mãos dele me libertaram levemente, enquanto ainda me beijava, e estas seguiram para a minha cintura me pressionado ali. Minhas mãos deslizaram pra a blusa dele; era como se eu não tivesse controle sobre mim mesma. Quando finalmente dei por mim, afastei-o levantando-me rapidamente da cama. Minha respiração estava ofegante. Ele estava no mesmo estado, mas ele tinha um sorriso no rosto.

–– Não faça mais isso. – eu disse enquanto tomava ar.

–– Impossível. – ele se levantou e pegou o seu paletó. De lá, ele tirou uma caixa de veludo, a abriu e pegou um anel que reluzia. – Você é minha noiva. – Nick puxou minha mão e colocou o anel no meu dedo. – Eu sabia que você ainda sentia algo por mim. – ele disse vitorioso.

–– Isso não muda o meu ódio por você. – ele sorriu e selou nossos lábios, mas eu logo recuei do beijo. – Vai embora!

–– Já estou de saída. – ele colocou os sapatos e saiu do meu quarto.

(...)

Comentem gattonas, beijinhos

Credito Danny