08

–– Você não perguntou o meu nome.

–– Eu já sabia. – Parabéns! Acabei de me tornar uma maníaca. – Quer dizer, algumas meninas estávam falando de você na fila da cantina.

–– E o que elas falavam? – meu rosto ardeu instantaneamente. Ele riu. – Pode dizer.

–– Que você estáva viajando. E depois começaram a disser o quanto você era... – eu não ia conseguir dizer. – Bonito. – nessa hora eu atingi o estádo roxo de vergonha. – Mas que você não olhava pra nenhuma daquela escola. Ai uma delas disse que ia ficar com você.

–– Só isso? – não mesmo que eu ia dizer a parte do bom de cama, eu morreria de vergonha ali mesmo.

–– É... Acho que foi. – ele começou a rir.

–– Não mesmo que eu ficaria com alguém daquela escola. – isso me deixou lá em baixo, afinal eu sou daquela escola, não que eu quisesse algo com ele e... Ah deixa pra lá. – Aliás, eu tenho namorada. – não sei por que, mas aquilo me deixou mal. Ele tinha namorada de fato ele queria ser SOMENTE meu amigo.

OBVIO que ele não ia querer nada com alguém como eu. E por que isso ta me chateando? Estou ficando louca. – Selly?!

–– Ãh? Ah! Desculpe. – ele sorriu novamente, aquele sorriso lindo. – O que foi?

–– De fato você não igual às garotas daquela escola, sabe me surpreendeu elas não dizerem que sou bom de cama, como se eu já tivesse ido com alguma. – me engasguei quando ele disse isso o que o fez rir ainda mais.

– O que você está fazendo ali?

–– O meu pai foi demitido. – não acredito que estáva contando isso para ele. – E logo depois ele faleceu, e eu tive que sair da minha antiga escola e entrar nessa escola que ficasse perto da minha casa.

–– Entendo! – e novamente ficou aquele silêncio mórbido entre nós.

–– Você também não parece ser daquela escola.

–– Já faz um ano que estou lá.

–– É algo parecido com o que aconteceu comigo?

–– Não. Eu estáva cansado das outras escolas que eu tinha estudado, todos eram iguais, eu já tava de saco cheio, então resolvi ir para aquela escola.

–– É melhor eu ir para casa. – levantei-me.

–– Eu te acompanho, não duvido nada aqueles idiotas da escola estárem na espreita.

–– Por que está fazendo isso?

–– Eu já disse que não gosto de injustiças, além do mais eu estáva entediado, pelo menos agora eu tenho algo pra fazer.

–– E o que é?

–– Cuidar de você! – eu o encarei por um tempo. – Somos amigos, não é?

–– Acho que sim.

(...)

Nick me acompanhou até a minha casa, no caminho conversarmos bastante. Ele era muito legal, esperto,inteligente, bonito... QUE TO DIZENDO? A verdade. Eu me prometi que não iria me apaixonar pelo Nick, mas estáva difícil cumprir isso, principalmente no ultimo mês. Nada tinha mudado na escola, certas coisas ficaram piores, a ira das garotas estáva maior já que agora eu andava com o Nick, o que as deixava querendo me matar.

–– Vou entender se quiser parar de andar comigo? – eu disse em uma das tardes que voltávamos para casa.

–– Deixa de besteira, nós somos amigos, eu disse que ia cuidar de você.

–– É... Somos amigos.

–– Algum problema? – ele parou no meio do caminho.

–– Não!

–– Você está estranha mais do que o normal. – ele sorriu.

–– Engraçadinho. – eu tive que rir. – Chegamos. – parei perto da minha casa. – Até amanhã.

–– Até! – e ele me esperou entrar em casa o que ele sempre fazia, mas dessa vez eu fingi entrar, esperei um pouco e abri o portão. Vi Nick entrar em um carro que parou na esquina de minha casa era um carro preto de vidros escuros, era um modelo chique o que me deixou intrigada.


Creditos Dani


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