Selena abriu a boca para responder e logo voltou a fechá-la. Não se tinha o que responder. Afinal não era exatamente isso que ela queria?
Ela virou-se para a porta e deu um passo na sua direção, e logo outro, e outro, e mais outro, até que se encontrou em seu quarto sozinha. Ele não havia gritado seu nome nem havia lhe agarrado o braço como ela achava que faria. Ele não havia lhe beijado e também não havia tentando convencê-la a permanecer em seu quarto. Não havia nem sequer tentado seduzi-la. A única coisa que ele havia lhe dado era o direito de escolha, e por Deus, ela nunca pensou que não gostasse de tê-lo, até aquele momento.
Ela sentiu um gosto amargo na boca e fechou os olhos com força.
Ela não queria se apaixonar ainda mais por ele e tinha tomado a decisão logicamente certa, então porque seu coração batia tão forte e a náusea lhe embriagava os sentidos? Porque toda aquela angustia e aquele aperto no peito? Suspeitava que nunca na vida havia se sentindo tão doente.
Nicholas nunca mais a perdoaria, e ela sabia disso e não temia que não poderia suportá-lo. Céus, o que ele queria era apenas dividir uma cama. O que significava isso pra quem já estava legalmente casado, e com uma aliança no dedo?
Ela suspirou pesadamente e uma parte – para não dizer toda –, de si começou a gritar enlouquecidamente “volte para ele, agora!”
Ela sentiu os olhos se inundarem, afinal, quem estava querendo enganar?
Talvez, - ela começou dizendo a si mesma – talvez se eu continuar com uma distancia aceitável, meus sentimento não me enlouqueçam. Talvez, se eu não me aconchegar em seus braços todas as noites as coisas continuem como estão.
“Volte pra ele, agora!”
Ela ouviu as batidas do coração ecoando em seus ouvidos.
Tudo bem, não era uma coisa difícil. Em realidade era ate fácil de mais.
Em uma onda de adrenalina era abriu a porta de seu quarto e atravessou o corredor quase correndo. Estava a dois passos do quarto de Nicholas quando a porta se abriu. Ela paralisou. Ele paralisou.
O olhar de ambos se encontrou e depois de alguns segundo – quando recuperaram o dom da fala – disseram:
- Estava indo no seu quarto. - os dois falaram juntos e logo sentiram-se envergonhados.
Dominada pela coragem e pela adrenalina Selena falou:
- Não quero brigar com você.
Ele deu dois passos acabando com a distancia entre ambos e pegou o delicado rosto dela entre as mãos;
- Eu também não quero brigar com você. - ela fechou os olhos procurando pelo seu autocontrole novamente e quando ele pareceu que iria começar a falar ela colocou um dedo sobre seus lábios e pediu:
- Não... não fala nada, você complica de mais as coisas.
Ele riu quebrando um pouco a tesão.
- Você é um idiota. - ela falou revirando os olhos.
- Porque? - ele quis saber recordando do dia em que se conheceram no estacionamento...
- Porque você ainda não me beijou. Posso saber o que você esta esperando?
O sorriso dele se torou mais largo, e ele tirou uma mão de seu rosto para descê-la ate a sua cintura e a puxá-la mais para perto.
- Nada. - ele sussurrou e então a beijou.
Não demorou até que o beijo muda-se de doce e lento para afoito e sensual.
- Quero me toque... - ela sussurrou quando ele lhe abandonou a boca e se apoderou de seu pescoço.
- Vou tocá-la. - ele prometeu, com a voz sensual
- Quero lhe tocar... - ela disse com a voz igualmente sensual enquanto passava vagarosamente a língua pela orelha dele.
Ele não pode deixar de rir perante a ousadia dela:
- Desde quando você é tão ousada? - ele perguntou lhe apertando os seios sem muita delicadeza.
- Você não gosta? - ela o provocou esfregando seu corpo no dele, sentindo a ereção entre eles.
- Adoro. - ele disse pressionando o seu quadril no nela para dar enfase no que dizia – Só estava me perguntando quando aconteceu.
- Você me fez ficar assim. - lhe acariciou o membro com a mão
- Céus, - ele disse voltando a lhe beijar a boca - acho que criei um monstro.
Ela ronronou. Ou teria sido uma risada?
Uma de suas mãos vagou por seus quadris, queimando-a através do fino tecido de sua camisola, que por sinal era a única peça de roupa que ela usava.
Logo voltou a lhe beijar o pescoço, enquanto as mãos iam apertando-a e tocando-a, e já não havia mais espaço entre eles.
Ela sentiu que caía, e logo ambos estavam sobre a cama, sem nem ao menos saber explicar como haviam chegado ali.
A mão de Nicholas voltou a tocar-lhe o seio, acariciando-o em círculos.
As caricias se prolongaram até que ambos não restiram e uniram seus corpos, e então a magia começou. O fogo os consumia a cada rebolada de quadris e a cada penetração.
- Oh Nicholas... - ela gemeu enquanto cravava os dedos nos ombros dele.
Ele não se importou com a dor... não se importou com nada, somente com aquela mulher que o estava levando novamente as alturas.
- Mais, mais, mais …. - ela pediu e ele compreendeu que ela estava chegando ao ápice.
- Selena. - ele gemeu atendendo o pedido dela.
Ela arqueou ainda mais os quadris enquanto afundava sua cabeça no macio colchão. Céus iria morrer de prazer, disso estava certa.
- Olhe pra mim. - ele pediu com certa dificuldade.
- Não consigo... Oh Nicholas! - ela disse se contorcendo de baixo dele.
Nicholas não pode deixar de abrir um sorriso de satisfação tipicamente masculino, e então com mais duas estocadas ambos atingiram o ponto máximo juntos.
- Oh. - ela gritou então seu corpo tremia devido a intensidade do orgasmo.
Nicholas não emitiu nenhum som, ha não ser o da respiração pesada e ofegante... não conseguia, apenas deixou seu corpo cair sobre o dela.
Quando por fim a respiração se acalmou um pouco ele saiu de cima dela e se deitou ao seu lado.
- Você vai estar aqui quando eu acordar? - ele perguntou com a voz baixa
- Sim. - foi tudo o que ela disse.
Uma única palavra que fez o coração de Nicholas saltar tão rápido que ele pensou que ela ouviria as batidas. Tal ideia fez ele olhá-la, mas ela estava de costas, na ponta da cama, encolhida como se precisa de proteção. Afastada o suficiente para dar a intender que o contato dele poderia machucá-la...
Ele suspirou. Pelo menos, ela estava ali. E ainda estaria ali pela manhã. Ele fechou os olhos não se importando com o sorriso bobo que estava estampada em seus lábios.
Ela continuou na beirada da cama, resistindo à vontade de procurar novamente o calor do corpo de Nicholas e lhe beijar os lábios.
Não acariciara os cabelos dele, nem os músculos firmes e definidos do peitoral nu. Permaneceria controlada durante todo o tempo. Não permitiria que houve repercussões nem que houvesse fraqueza. Não cairia novamente na armadilha do coração. Continuaria dizendo a si mesma que seu relacionamento com Nicholas não passaria de um envolvimento físico. Nele, amor era um sentimento terminantemente proibido.
Comentem
Vamos querida. Estou waiting.
ResponderExcluirKk' zoas. Posta logo.
Seu pedido de afiliação ao meu blog foi aceito.
ResponderExcluirColoca ele na tua elite gatinha :3
xoxo
uii, ta apaixonante.
ResponderExcluirPoste Logo!!!
Bjs